Texto: xDudux
Fotos: xDudux
e Mari Martins
Rodrigo
falou desde o começo que o ambiente estava parecendo um mausoléu, mesmo sem ele
saber exatamente o que é um. Para ele não ficar mais na dúvida eu trago pra ele o que é uma mausoléu.
Mausoléu: Um mausoléu é uma tumba
grandiosa, normalmente construída para um líder ou figura importante que
morrera. (Fonte:
Wikipédia).
Rodrigo,
mesmo sem saber, tinha razão ali realmente estava parecendo um mausoléu, pois
os presentes pareciam mortos. Primeiro há de se falar que aquele monte de gente
que só sabe ficar de blá blá blá e teorias nas redes sociais não compareceram
ao evento,e ainda querem me cobrar seriedade no Facebook, poupe-me! De que
adianta eu perder meu tempo discutindo com pessoas desse tipo? Gastar meu português
levando a sério pessoas que só sabem falar...falar...e apenas falar, não mesmo!
Os poucos presentes ficavam num coro de pica só, para dentro e para fora, não
observando devidamente as bandas e quando assim faziam pareciam mortos, de fato
o Sunday Hardcore deveria ter se chamado de Mauzoléu Fest.
O show
também teve suas falhas, pois marcado para um domingo às 19:00 horas, horário
horrível, mas foi o que a casa impôs, ainda atrasou. O atraso se por coisas
bobas, o que é pior e não foi culpa dos organizadores e sim de um integrante de
várias bandas que tocariam no dia. Mas enfim, vamos aos shows.
A Mapache Man - http://www.myspace.com/mapacheman
- sobe ao palco e mostra todo seu punk rock bastante influenciado por Against
Me e Fugazi. A influência é clara e graças a Deus que bebem nessa fonte. Além
das músicas da Demo rolaram várias músicas novas, que estão ainda melhores, e
covers das influências anteriormente citadas. Deu pra dançar um pouquinho
agarrado e cantar junto.
Logo após,
destoando das demais bandas do line up,
a Derrube o Muro – http://www.myspace.com/derrubeomuro
- veio com seu hardcore pesado e direto. O set foi composto com todas as
músicas que não foram gravadas no EP e algumas poucas do EP como "Derrube o Muro que nos Separa"
e "De Olhos bem abertos". O
show, pra mim, foi foda! Adorei, estava empolgado e apenas lamento que meu
parceiro de vocais, Doriva, não pode está presente devido a problemas de saúde,
inclusive sua ausência me deixou completamente fudido, fazer as vezes desse
safado não é fácil. Para tentar suprir a lacuna, Rodrigo (Guitarra) e Diogo
(Bateria) me ajudaram nos bakcs. No final mandamos dois covers: "Eu te Amo", da Sem Acordo e "Freedumb", do Suicidal
Tendencies. O cover do Suicidal foi tão empolgante que quase que Diogo acaba o
show estragando o bumbo da bateria.
Armengue
feito vamos ao show da Buster – http://www.myspace.com/0buster0 -
Definitivamente a Buster se sagra a melhor banda de hardcore melódico dessa
cidade, quiçá do Nordeste. Os caras são sensacionais e de uma técnica ímpar.
Como eu já imaginava, a banda não perdeu nada dessa qualidade com a troca de
baterista, apesar de Diogo ter atrasado o show e de quase ter acabado com o
evento ele realmente é um baterista e tanto, daquele tipo que pega fácil as
músicas e tem aquela firmeza na hora de tocar. De novidade no set da Buster
tiveram a música que saiu na Coletânea Manual de Resistência, "No Self Respect" e um cover
do Garage Fuzz, “Embedded Needs”.
A banda de
baile que animou minha juventude subia ao palco para mostrar aquele punk
rock/post-hardcore que sempre fui habituado e criado ouvindo. O momento mais
esperado da noite, ao menos para minha pessoa, era esse afinal são 10 Anos de Patorocko – http://www.myspace.com/patorocko -
e vou logo dizendo, sinceramente não foi uma comemoração digna a altura dessa
banda. Primeiro foi ridículo ver Rodrigo tocando baixo, o lugar dele na
Patorocko é na bateria e pior foi ver Diogo tocando bateria, definitivamente a
essência da Patorocko não está em bons músicos e sim em pessoas que viveram a
era Patorocko e Diogo não viveu essa fase. Faltaram covers clássicos que a
banda tocava, houveram erros ridículos na execução de algumas músicas lendárias
e se não fosse por ouvir "ALCA" e "Sociedade" acho que
daria um tiro em minha cabeça ali mesmo. Também faltou no show Nilinho pedindo
pra tocar "Sonho Médio".
Finalizando
o Mauzoléu Fest a banda mais animada e engraçada da noite: Charlie Chaplin – http://www.myspace.com/charliechaplingoveia
-. Nunca dei tanta risada num show, foi o show mais “foda-se o mundo inteiro”
que já vi e adorei isso. Pra quem estava esperando a Charlie Chaplin de sempre,
com melodias bunitinhas e um set coeso se fudeu, os caras zoaram o show do
começo ao fim e pra mim essa é a diferença da Charlie Chaplin para as demais
bandas, tipo todos podem querer imitar a sonoridade, estilo e beber da mesma
fonte, mas ninguém vai conseguir ser tosco como os caras e transitar por
diversos meios tão distintos...êra panquê!!!!! De improviso rolou um cover do
Fullheart que até se fosse acapella
seria lindo, porque foi uma música que também marcou a nossa geração, acho até
que seria mais apropriado ser tocada pela Patorocko. Como já estava bem
adiantada a hora resolvi me retirar faltando apenas poucas músicas para esse
que considero o melhor show da Charlie Chaplin.
Para vocês
que estão lendo e não foram ao show, fiquem sabendo que vocês contribuíram para
que não consigamos fundos para trazer uma banda de fora pra cidade, saibam que
vocês colaboram para que tudo continue na mesma merda, onde vocês se iludem que
colaboram indo aos shows na rua e nos fingimos que está tudo bem porque shows
na rua estão sempre animados e tão cheios. Fiquem em suas casas, vendo no
Youtube shows das gringas ou em São Paulo e batendo punheta, desejando ter nascido
naquela localidade.
Comentários
Paulinho: Noiz!
Dudu, por favor, continue a expressar sua opinião sobre que banda realmente vocÊ acha melhor. Se você achasse ruim, você também diria que sei, então foda-se o mundo.
nike air force 1
golden goose
curry 6 shoes
air max 95
jordan shoes
golden goose
longchamp handbags
kyrie 6 shoes
nike air vapormax