
Depois de comemorar, na sexta feira, o açoite sofrido por Jesus Cristo voltei da praia onde estava pegando um bronze para me misturar a juventude rocker de Salvador. Antes, é claro, o ônibus onde eu e minha senhora estávamos foi assaltado, mas consegui salvar a grana do ingresso, porém devido a esses contratempos acabei me atrasando e perdendo várias atrações desse show que serviu para me apresentar o que há de novo na cidade. Para minha sorte cheguei bem na hora que a Yun Fat se preparava para subir ao palco.
Abrem-se as cortinas da Boomerangue, e glamorosos e travestidos surgem a YUN FAT, numa seqüência avassaladora mandaram "F(e)ast Pasta", "He Wants A Bullet Between His Eyes", "A Real Love Song (Que Grind É Esse, Amor?)". Pausa para um comentário totalmente pertinente de Hiram (vocal), ele avisa que os presentes pagaram apenas 10 reais pela "aula", e realmente foi uma aula todos que ali estavam, uma aula de irreverência, uma aula de boa música, uma aula anti preconceito (vide o selinho dado por Marcelo/Guitarra em Paulo/Baixo), espero que as pessoas possam ter absorvido algo dessa aula. Mais músicas executadas e os jovens roqueiros cada vez mais insuportáveis com seus braços rodando que nem uns imbecís, e claro se achando os fodões por estarem sendo violentos. Nova pausa, o recado agora é de Paulo, o mesmo solicita aos garotos que não rodem os braços, pois ali não era o Hellfest. É por essas e outras que a yun fat merece todo respeito e admiração. No final, ao fechar das cortinas, mandaram um Iron Maiden, afinal é metchauuuuuuu!
Fica difícil pra qualquer banda tocar depois de uma apresentação bombástica como a da Yun Fat, porém a CITY IN FLAMES conseguiu segurar o público, e fez uma apresentação bem quente. Ainda não tinha visto os caras tocarem, e é impossível não fazer comparações a antiga banda deles V.U.L.G.O., a proposta é bem diferente mais pesada, os vocais horas rasgados outras vezes melódicos, a banda é mais madura, gostei mais. É claro que também não pude deixar de notar a evidente influência do Alexisonfire, é bem nítido. A banda tem melodias bem legais, apenas em uma música percebi a bateria bem quebrada e fora do tempo, que tenho certeza que foi intencional, senti que a proposta era criar algo meio caótico e desencontrado, porém não me agradou muito nessa música em especial, senti que "quebrou o clima", o que não significa que isso não seja bom, naquele momento não me agradou.
AND MARY DIES, não nego que essa banda em nada me agrada, nunca tinha ouvido e li uma entrevista dos caras para a Rock Salvador - http://rocksalvadormagazine.blogspot.com - porra uma banda dizer que seu diferencial é tocar cover do killswitch Engage (que é uma boa merda) é no mínimo patético, ademais pessoas comentaram comigo que os caras acham que "inventaram" o metalcore em Salvador, faz me ri. Mas vamos lá, a banda apesar de tudo isso dito anteriormente é bem ensaiada e isso foi algo que gostei de ver, às vezes esse profissionalismo é bom, ver que a banda se importa em ensaiar muito para tocar tudo coladinho, sem erros foi uma bela apresentação, eu ao menos não detectei nem um erro, nada fora do tempo, além disso, tem o fato de que é melhor ver a galera mais nova montando bandas pesadas do que aquela fase em que todo mundo queria ser o Nx Zero ou Forfun. A banda é meio apelativa em alguns pontos, como por exemplo, pedir pra galera fazer "walls of detah", para com isso!!!Aqui é Bahia rapá, temos criar nossa própria identidade e não ficar copiando o que vemos em vídeos do You Tube. Tocaram cover do Suicide Silence (até hoje me pergunto o que é isso), e parece ter agradado a maioria dos presentes, pois a casa estava cheia e o público não arredou pé na hora do show dos caras.
A próxima banda a se apresentar, infelizmente, fez um pocket show, com 03 músicas que deixou o público com gostinho de quero mais. CAOS EM ÉVORA faz um hardcore moderno, com um vocal bem agressivo e gritado. Músicas rápidas e pesadas são pontos marcantes na banda, além de ter em alguns momentos melodias incisivas e contagiantes. Gostei de ver! Só poderia ter menos partes com aquelas caídas moshs, isso é uma pinicada em minha cabeça. O público adorou, isso foi perceptível, espero que em uma próxima oportunidade a banda execute mais canções.
A ANDRAGMA foi e penúltima banda do evento, e os presentes queriam mais rock, e a banda presenteou com mais músicas pesadas o público. Com um vocal simplesmente agonizante não tem como não prestar atenção nessa banda, a qualidade dos músicos é indiscutível, contudo, não canso de dizer que me agradaria bem mais se abanda fosse um grind bem podrão, porém os caras curtem fazer essa linha que parece agradar bastante o público mais novo, essas caídas moshs bem repetitivas parece agradar demais a galera. A Andragma parece ter se firmado no cenário rocker atual, pois vi a galera curtindo e sem pedir covers, isso é um ponto bastante positivo.
Última banda a se apresentar, a TERRITÓRIO não contou com a presença em massa do público, talvez por estarem bem deslocado em relação as demais bandas. Enquanto todas as bandas vistas marcaram pelo peso e agressividade nas músicas, a Território era totalmente oposto a isso. Músicas alegres com letras bem bobinhas, aquele hardcore forfun e colorido. Me lembrou muito Fistt e Cueio Limão.
O evento foi bem organizado, Jibak parece está indo bem nessa onda de fazer shows acabou num horário legal, apesar de ter várias bandas o tempo das mesmas não era tão extenso e com isso não chegava a cansar o público. O som estava ótimo e o ambiente da Boomerangue é bem agradável.
Abrem-se as cortinas da Boomerangue, e glamorosos e travestidos surgem a YUN FAT, numa seqüência avassaladora mandaram "F(e)ast Pasta", "He Wants A Bullet Between His Eyes", "A Real Love Song (Que Grind É Esse, Amor?)". Pausa para um comentário totalmente pertinente de Hiram (vocal), ele avisa que os presentes pagaram apenas 10 reais pela "aula", e realmente foi uma aula todos que ali estavam, uma aula de irreverência, uma aula de boa música, uma aula anti preconceito (vide o selinho dado por Marcelo/Guitarra em Paulo/Baixo), espero que as pessoas possam ter absorvido algo dessa aula. Mais músicas executadas e os jovens roqueiros cada vez mais insuportáveis com seus braços rodando que nem uns imbecís, e claro se achando os fodões por estarem sendo violentos. Nova pausa, o recado agora é de Paulo, o mesmo solicita aos garotos que não rodem os braços, pois ali não era o Hellfest. É por essas e outras que a yun fat merece todo respeito e admiração. No final, ao fechar das cortinas, mandaram um Iron Maiden, afinal é metchauuuuuuu!
Fica difícil pra qualquer banda tocar depois de uma apresentação bombástica como a da Yun Fat, porém a CITY IN FLAMES conseguiu segurar o público, e fez uma apresentação bem quente. Ainda não tinha visto os caras tocarem, e é impossível não fazer comparações a antiga banda deles V.U.L.G.O., a proposta é bem diferente mais pesada, os vocais horas rasgados outras vezes melódicos, a banda é mais madura, gostei mais. É claro que também não pude deixar de notar a evidente influência do Alexisonfire, é bem nítido. A banda tem melodias bem legais, apenas em uma música percebi a bateria bem quebrada e fora do tempo, que tenho certeza que foi intencional, senti que a proposta era criar algo meio caótico e desencontrado, porém não me agradou muito nessa música em especial, senti que "quebrou o clima", o que não significa que isso não seja bom, naquele momento não me agradou.
AND MARY DIES, não nego que essa banda em nada me agrada, nunca tinha ouvido e li uma entrevista dos caras para a Rock Salvador - http://rocksalvadormagazine.blogspot.com - porra uma banda dizer que seu diferencial é tocar cover do killswitch Engage (que é uma boa merda) é no mínimo patético, ademais pessoas comentaram comigo que os caras acham que "inventaram" o metalcore em Salvador, faz me ri. Mas vamos lá, a banda apesar de tudo isso dito anteriormente é bem ensaiada e isso foi algo que gostei de ver, às vezes esse profissionalismo é bom, ver que a banda se importa em ensaiar muito para tocar tudo coladinho, sem erros foi uma bela apresentação, eu ao menos não detectei nem um erro, nada fora do tempo, além disso, tem o fato de que é melhor ver a galera mais nova montando bandas pesadas do que aquela fase em que todo mundo queria ser o Nx Zero ou Forfun. A banda é meio apelativa em alguns pontos, como por exemplo, pedir pra galera fazer "walls of detah", para com isso!!!Aqui é Bahia rapá, temos criar nossa própria identidade e não ficar copiando o que vemos em vídeos do You Tube. Tocaram cover do Suicide Silence (até hoje me pergunto o que é isso), e parece ter agradado a maioria dos presentes, pois a casa estava cheia e o público não arredou pé na hora do show dos caras.
A próxima banda a se apresentar, infelizmente, fez um pocket show, com 03 músicas que deixou o público com gostinho de quero mais. CAOS EM ÉVORA faz um hardcore moderno, com um vocal bem agressivo e gritado. Músicas rápidas e pesadas são pontos marcantes na banda, além de ter em alguns momentos melodias incisivas e contagiantes. Gostei de ver! Só poderia ter menos partes com aquelas caídas moshs, isso é uma pinicada em minha cabeça. O público adorou, isso foi perceptível, espero que em uma próxima oportunidade a banda execute mais canções.
A ANDRAGMA foi e penúltima banda do evento, e os presentes queriam mais rock, e a banda presenteou com mais músicas pesadas o público. Com um vocal simplesmente agonizante não tem como não prestar atenção nessa banda, a qualidade dos músicos é indiscutível, contudo, não canso de dizer que me agradaria bem mais se abanda fosse um grind bem podrão, porém os caras curtem fazer essa linha que parece agradar bastante o público mais novo, essas caídas moshs bem repetitivas parece agradar demais a galera. A Andragma parece ter se firmado no cenário rocker atual, pois vi a galera curtindo e sem pedir covers, isso é um ponto bastante positivo.
Última banda a se apresentar, a TERRITÓRIO não contou com a presença em massa do público, talvez por estarem bem deslocado em relação as demais bandas. Enquanto todas as bandas vistas marcaram pelo peso e agressividade nas músicas, a Território era totalmente oposto a isso. Músicas alegres com letras bem bobinhas, aquele hardcore forfun e colorido. Me lembrou muito Fistt e Cueio Limão.
O evento foi bem organizado, Jibak parece está indo bem nessa onda de fazer shows acabou num horário legal, apesar de ter várias bandas o tempo das mesmas não era tão extenso e com isso não chegava a cansar o público. O som estava ótimo e o ambiente da Boomerangue é bem agradável.
Desagradável mesmo, só algumas pessoas que não respeitam o limite dos outros, achando que "é tudo rock" e por isso pode socar a cara da pessoa que está ao seu lado pensando que vai ficar por isso mesmo.
Na foto: CAOS EM ÉVORA
Links das bandas citadas na resenha:
http://www.myspace.com/yunfat
http://www.myspace.com/cityinflames
http://www.myspace.com/andmarydiesband
http://www.fotolog.com/caosemevora
http://www.myspace.com/andragma
Links das bandas citadas na resenha:
http://www.myspace.com/yunfat
http://www.myspace.com/cityinflames
http://www.myspace.com/andmarydiesband
http://www.fotolog.com/caosemevora
http://www.myspace.com/andragma
Comentários
Rodrigo: Eu gosto do boomerangue, tem um ambiente agrdável, som bom. Os pontos negativos são: alto preço das bebidas e em alguns eventos o público (rsrsrs)