
O Festival Troco do Pão não é um festival qualquer, e para tanto merece uma cobertura diferenciada. Justamente por isso, essa resenha foi feita em dupla, com um dos participantes, desde a primeira edição, desse maravilhoso festival. Rodrigo Gagliano. Uma mega cobertura, espero que tenha paciência para ler, pois está extensa, tão extensa quanto nossa emoção em vivenciar todas as emoções adormecidas nesses anos que passaram sem o festival troco do pão. Divirtam-se!
"Sábado de sol...", NÃO! Sábado de muita chuva em Salvador e Região Metropolitana. A previsão do tempo errou e tudo estava uma grande merda, a começar pelos dois banhos de água suja que tomei na rua. Parecia que nada poderia ficar pior, até que uma nuvem negra escureceu o bairro de Itapoã. Pensei: “é só uma nuvem”. Ledo engano. Ao encontrar com alguns amigos na residência de Rodrigo, fudeu tudo! Uma chuva filhadaputa começava a cair. Por sorte nos deslocamos de carro para Lauro de Freitas, local do show. Contudo, ao chegar lá, imaginamos que ninguém seria tão louco ou tão amante de um bom show rocker, para se deslocar para a Casa Verde e curtir horas de nostalgia e boa música. Mais uma vez me enganei. Aos poucos iam chegando pessoas bonitas, outras nem tanto, mas ao menos, víamos que o show não seria um fiasco total. Atraso, claro, tem que rolar né? Porém, era o tempo das pessoas irem se aglutinando, papeando, sentando nas mesas postas na área aberta do recinto, o tempo da cerveja e do refri gelar, e o tempo de irem buscar uma estante de caixa esquecida. Nesse meio tempo, muito som ambiente: The Specials, Vermis, The (Internecional) Noise Conspiracy, entre outras.
Chegou a estante, agora vai!A abertura não poderia ser melhor, afinal era Troco do Pão, e nada melhor do que uma genuína banda daquele tempo. CREAMCRACKER fazia ali um show de reunião. Há anos os caras não tocavam juntos. Certo que não era a formação original, e daí? O espírito era originalíssimo. Rodrigo (Patorocko, Charlie Chaplin, Capitalixo...) deu uma força nas baquetas e o arrasta-pé começou. Clássicos como "Elza", "Água e Sal", foram cantados por alguns que ainda mantém os espírito do Troco do Pão dentro de si. Covers... claro!Gritando HC, Fistt, Garotos Podres, Capitalixo, Vermis e uma versão escrota de "Faroeste Caboclo" da Legião Urbana de menos de um minuto. Está aberto o festival Troco do Pão, com muita alegria e descontração, muita nostalgia, sorrisos nos rostos, um nó na garganta em lembrar de tempos passados. Alguém do público (eu), falava que algumas pessoas que ali estavam iriam chegar, meio que invocando espíritos. Outras pessoas entraram na onda e citavam nomes de pessoas que a tempo não víamos, que não andam mais nos mesmo ambientes, mas que com certeza tem um lugar guardado nas lembranças de cada um. Uma dessas pessoas invocadas foi o Nilinho (ex-Capitalixo), que atendeu ao chamado e apareceu no festival, mas a festa estava apenas começando e tinham mais bandas a tocar.
Ainda chegavam mais carros, mais pessoas andando ao show, isso me deixava alegre, afinal era um show que eu nem esperava que fosse ter. Zamir, anfitrião, era só sorrisos, acho que ele levará esses momentos de alegria para sempre em sua memória, e com certeza por meses ficará na Argentina lembrando disso... César, Lucas, Adriano... será que ele imaginava esse povo todo cantando: "Coma Lixoooo, Coma Lixooo", juntos? Acho que não. A banda a se apresentar no momento era JONAS, banda nova, entretanto com figurinhas carimbadas da cena rocker baiana, como: Marcelo Adam (Yun Fat, Hoje você Morre, A Sangue Frio...), Ailson (Ira de Gaia, Contenda, Ódio a primeira vista) e Michael (Los Canos), o que esperar disso tudo? Coisa muito boa! A banda tem uma pegada rocker bem forte, me fez lembrar de bandas oitentistas como Bon Jovi e Poison, além do vocal de Ailson lembrar bastante o do Axl Rose, todavia, a banda nem de longe é chata como o Guns 'n Roses. As letras são em inglês, o que pode acabar dificultando um ascensão da banda no mercado musical, mas a qualidade da banda é indiscutível e tem grandes chances de dar certo, ou melhor, já está dando muito certo (sem piadinhas). Acho que o fato das letras serem em inglês ajuda muito, pois combinou perfeitamente com as melodias, creio que se fosse em português talvez não ficasse tão bom. Confesso que quando a banda entrou pensei ser cover do Planet Hemp, mas era totalmente oposto a isso, espero ver mais shows da banda e espero que consigam colher bastante frutos nessa caminhada.
Não se sabe ao certo se a banda tinha acabado ou se estavam apenas parados, o que importa é que ali acontecia mais um show da THE TRUE LOVERS. Banda de bubblegun/for fun, dos meados dos anos 00', que animavam as festas mais insanicrazys dessa metrópole. Diego, sempre simpático, empunhou sua estilosa guitarra rosa, estrelada, e tocou o genuíno punk rock bubblegun, no melhor estilo Carbona e The Rewinders, influências bem perceptíveis no som dos caras. Mandaram hits como: "Mosquitoman", "Garota de 16" (assistam o excelente clipe no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=32ZWN6PUbCI ) e "1000 dias", além de um cover do Ramones, as pessoas nem acreditavam que estavam vendo mais uma apresentação dos caras, e talvez a última, por isso foi um deguste só.
A formação estava alterada. Gente que não é da banda tocando bateria, nas guitarras e vocais quem normalmente estaria na bateria, e o guitarrista/vocalista da formação não se fazia presente. ROTOS. Esse é o espírito Troco do Pão, colocar o tocar acima das dificuldades e pseudo-impecilhos. Entre músicas próprias e não me lembro muito bem se covers ou se foi um só, mas rolou como de praxe, Nirvana. Apesar da formação alterada, a apresentação dos rapazes, se manteve em bom nível, expressando maior desenvoltura como banda com o passar do tempo, desde a época em que tocavam no Insurgente.
Depois deles, veio CHARLIE CHAPLIN. Público e banda bastante energéticos e animados. Foi um show contagiante, e como já dito, devido a essa sintonia. Tocaram as músicas já gravadas e que estão disponíveis em mp3 pela Internet, algumas novas e alguns covers a pedidos fervorosos de alguns expectadores, Nofx “Stickin In My Eye” e o clássico quase clichê (se não fosse tão incomumente foda), “Linoleum”. Não se assemelha tanto ao som da banda, mas combinou com o clima amigavelmente agressivo, proporcionado por quem ali estava... (será que exagerei?)
Haha gostei do conceito que me deram num dicionário on line para “expectador”: “Aquele que espera alguma coisa, fundado em promessas ou probabilidades; aquele que está na expectativa”. Foi bem isso né?
Apesar de se auto intitularem como FRACASSADOS DO UNDERGROUND, fizeram um show coeso... que porra é coeso? Deixa eu pesquisar... “coeso - unido, ligado por coesão”; “coesão – (...)harmonia, concordância”. Bom, é isso, rolou! E foi divertido também, apesar de não ter rolado tanto prestígio. É foda, pelo que to vendo, não tem jeito. Tem que rolar músicas, normalmente na internet, pra o pessoal ouvir, conhecer, gostar (ou não) e ir para o show - caso goste ou caso não goste, mas desperte algum interesse - para ouvi-la e/ou curti-la ao vivo. Mas principalmente cair no gosto popular né? E como aqui não tem muito público ativo, chamemos assim, acaba rolando uns desprestígios como esse. Porém, não de todos. Houve quem assistisse o concerto.
Essa também tocou em edições passadas do Troco Do Pão, só que com outra formação. Depois de 2 ou 3 anos parada, a PATO ROCKO, se reuniu por um dia com o desfalque de Ian, que junto com Rodrigo, Rogério e Marina, formaram a última formação até então da banda, responsável pela gravação do ep “Tortuosa Travessia Dubitável”. A reunião se resumiu basicamente a uma passagem de som no mesmo dia da apresentação, na casa dos irmãos vibrato's, como de costume. Tocaram as 5, 6 primeiras músicas do cd, mais “A.L.C.A.”, “Sociedade” e “Alguns dos Condenados”, da demo. O que não podia faltar, em se tratando de uma reedição do que provavelmente será a última edição desse festival. Fora isso, cover de N.R.A., não me recordo o nome da música, mas a primeira música do cd “New Recovery” (cujo meu foi espatifado), fora algumas brincadeiras e tentativas, dentre elas “Sonho Médio” do Dead Fish, forte influencia, principalmente na época que Marcelo tocava. Mais alguma reunião pela frente? Só esperando pra ver...
Bem. Pensou que já acabou? Não esqueça que trata-se de um festival. Mesmo sem muita estrutura, ainda que não dê pra comparar com edições passadas. Quem vem agora? A banda anfitriã da festa, da qual Zamus faz(?) parte! Que agora está andando por terras argentinas. COSTELETAS DE FOGO. Mandaram um Rockabily representando uma nova fase da banda, com músicas novas e com um novo toque, diferente das músicas antigas, das quais algumas deixaram de tocar. Mudaram também de baixista. Entra Felipe, sai Diego (True Lovers). Covers: Stray Cats, Elvis? Não lembro, tem que perguntar a eles. Show de despedida. Agora estão a deus dará, não se sabe se continuarão, pararão, substituirão... enfim. Ah! E rolou também, no meio do show deles, participação da VIVENDO DO ÓCIO, tocando umas músicas próprias e cover do The Doors. Estavam por lá de bobeira, tocaram umas músicas. Acontecimento que também condiz com TDP´s passados.
Pra fechar a noite: THE FUTCHERS. Sem anúncio prévio e preenchendo lacunas deixadas por outras bandas que tocariam, mas por motivos diversos não o fizeram. Rolou músicas próprias do álbum até então virtual: “10 songs that will not change the world”. “Dead Butterflys”, “You´re so doney honey”, “My spell doesn´t work on you”, Buff Medways - Troubled Mind, etc... Rock´n Roll garajão, com performances subservivas de Mr. Bubute. Disseram até que ele tava falando outras línguas, depois de ter pulado na piscina do espaço, no clima frio e chuvoso que fazia naquele ainda início de madrugada de domingo.
Como puderam perceber nada pode parar a força de vontade. Chuva, foda-se! É o Troco do Pão, não seria uma mera chuva que tiraria o brilho desse estupendo festival. Feito nos moldes antigos, salvo o detalhe do ingresso, porém nada é tão fácil como antes. Bandas excelentes, tocando num clima sensacional, Alphaville e Punx sujos convivendo no respeito, ninguém agredindo ninguém, todo mundo com o intuito de se divertir, diferente do que Rodrigo citou, quero crer que esse Festival Troco do Pão não será a última edição e que rolará outra, quando tiver um motivo que valha a pena pra rolar.
Na Foto: PATO ROCKO
"Sábado de sol...", NÃO! Sábado de muita chuva em Salvador e Região Metropolitana. A previsão do tempo errou e tudo estava uma grande merda, a começar pelos dois banhos de água suja que tomei na rua. Parecia que nada poderia ficar pior, até que uma nuvem negra escureceu o bairro de Itapoã. Pensei: “é só uma nuvem”. Ledo engano. Ao encontrar com alguns amigos na residência de Rodrigo, fudeu tudo! Uma chuva filhadaputa começava a cair. Por sorte nos deslocamos de carro para Lauro de Freitas, local do show. Contudo, ao chegar lá, imaginamos que ninguém seria tão louco ou tão amante de um bom show rocker, para se deslocar para a Casa Verde e curtir horas de nostalgia e boa música. Mais uma vez me enganei. Aos poucos iam chegando pessoas bonitas, outras nem tanto, mas ao menos, víamos que o show não seria um fiasco total. Atraso, claro, tem que rolar né? Porém, era o tempo das pessoas irem se aglutinando, papeando, sentando nas mesas postas na área aberta do recinto, o tempo da cerveja e do refri gelar, e o tempo de irem buscar uma estante de caixa esquecida. Nesse meio tempo, muito som ambiente: The Specials, Vermis, The (Internecional) Noise Conspiracy, entre outras.
Chegou a estante, agora vai!A abertura não poderia ser melhor, afinal era Troco do Pão, e nada melhor do que uma genuína banda daquele tempo. CREAMCRACKER fazia ali um show de reunião. Há anos os caras não tocavam juntos. Certo que não era a formação original, e daí? O espírito era originalíssimo. Rodrigo (Patorocko, Charlie Chaplin, Capitalixo...) deu uma força nas baquetas e o arrasta-pé começou. Clássicos como "Elza", "Água e Sal", foram cantados por alguns que ainda mantém os espírito do Troco do Pão dentro de si. Covers... claro!Gritando HC, Fistt, Garotos Podres, Capitalixo, Vermis e uma versão escrota de "Faroeste Caboclo" da Legião Urbana de menos de um minuto. Está aberto o festival Troco do Pão, com muita alegria e descontração, muita nostalgia, sorrisos nos rostos, um nó na garganta em lembrar de tempos passados. Alguém do público (eu), falava que algumas pessoas que ali estavam iriam chegar, meio que invocando espíritos. Outras pessoas entraram na onda e citavam nomes de pessoas que a tempo não víamos, que não andam mais nos mesmo ambientes, mas que com certeza tem um lugar guardado nas lembranças de cada um. Uma dessas pessoas invocadas foi o Nilinho (ex-Capitalixo), que atendeu ao chamado e apareceu no festival, mas a festa estava apenas começando e tinham mais bandas a tocar.
Ainda chegavam mais carros, mais pessoas andando ao show, isso me deixava alegre, afinal era um show que eu nem esperava que fosse ter. Zamir, anfitrião, era só sorrisos, acho que ele levará esses momentos de alegria para sempre em sua memória, e com certeza por meses ficará na Argentina lembrando disso... César, Lucas, Adriano... será que ele imaginava esse povo todo cantando: "Coma Lixoooo, Coma Lixooo", juntos? Acho que não. A banda a se apresentar no momento era JONAS, banda nova, entretanto com figurinhas carimbadas da cena rocker baiana, como: Marcelo Adam (Yun Fat, Hoje você Morre, A Sangue Frio...), Ailson (Ira de Gaia, Contenda, Ódio a primeira vista) e Michael (Los Canos), o que esperar disso tudo? Coisa muito boa! A banda tem uma pegada rocker bem forte, me fez lembrar de bandas oitentistas como Bon Jovi e Poison, além do vocal de Ailson lembrar bastante o do Axl Rose, todavia, a banda nem de longe é chata como o Guns 'n Roses. As letras são em inglês, o que pode acabar dificultando um ascensão da banda no mercado musical, mas a qualidade da banda é indiscutível e tem grandes chances de dar certo, ou melhor, já está dando muito certo (sem piadinhas). Acho que o fato das letras serem em inglês ajuda muito, pois combinou perfeitamente com as melodias, creio que se fosse em português talvez não ficasse tão bom. Confesso que quando a banda entrou pensei ser cover do Planet Hemp, mas era totalmente oposto a isso, espero ver mais shows da banda e espero que consigam colher bastante frutos nessa caminhada.
Não se sabe ao certo se a banda tinha acabado ou se estavam apenas parados, o que importa é que ali acontecia mais um show da THE TRUE LOVERS. Banda de bubblegun/for fun, dos meados dos anos 00', que animavam as festas mais insanicrazys dessa metrópole. Diego, sempre simpático, empunhou sua estilosa guitarra rosa, estrelada, e tocou o genuíno punk rock bubblegun, no melhor estilo Carbona e The Rewinders, influências bem perceptíveis no som dos caras. Mandaram hits como: "Mosquitoman", "Garota de 16" (assistam o excelente clipe no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=32ZWN6PUbCI ) e "1000 dias", além de um cover do Ramones, as pessoas nem acreditavam que estavam vendo mais uma apresentação dos caras, e talvez a última, por isso foi um deguste só.
A formação estava alterada. Gente que não é da banda tocando bateria, nas guitarras e vocais quem normalmente estaria na bateria, e o guitarrista/vocalista da formação não se fazia presente. ROTOS. Esse é o espírito Troco do Pão, colocar o tocar acima das dificuldades e pseudo-impecilhos. Entre músicas próprias e não me lembro muito bem se covers ou se foi um só, mas rolou como de praxe, Nirvana. Apesar da formação alterada, a apresentação dos rapazes, se manteve em bom nível, expressando maior desenvoltura como banda com o passar do tempo, desde a época em que tocavam no Insurgente.
Depois deles, veio CHARLIE CHAPLIN. Público e banda bastante energéticos e animados. Foi um show contagiante, e como já dito, devido a essa sintonia. Tocaram as músicas já gravadas e que estão disponíveis em mp3 pela Internet, algumas novas e alguns covers a pedidos fervorosos de alguns expectadores, Nofx “Stickin In My Eye” e o clássico quase clichê (se não fosse tão incomumente foda), “Linoleum”. Não se assemelha tanto ao som da banda, mas combinou com o clima amigavelmente agressivo, proporcionado por quem ali estava... (será que exagerei?)
Haha gostei do conceito que me deram num dicionário on line para “expectador”: “Aquele que espera alguma coisa, fundado em promessas ou probabilidades; aquele que está na expectativa”. Foi bem isso né?
Apesar de se auto intitularem como FRACASSADOS DO UNDERGROUND, fizeram um show coeso... que porra é coeso? Deixa eu pesquisar... “coeso - unido, ligado por coesão”; “coesão – (...)harmonia, concordância”. Bom, é isso, rolou! E foi divertido também, apesar de não ter rolado tanto prestígio. É foda, pelo que to vendo, não tem jeito. Tem que rolar músicas, normalmente na internet, pra o pessoal ouvir, conhecer, gostar (ou não) e ir para o show - caso goste ou caso não goste, mas desperte algum interesse - para ouvi-la e/ou curti-la ao vivo. Mas principalmente cair no gosto popular né? E como aqui não tem muito público ativo, chamemos assim, acaba rolando uns desprestígios como esse. Porém, não de todos. Houve quem assistisse o concerto.
Essa também tocou em edições passadas do Troco Do Pão, só que com outra formação. Depois de 2 ou 3 anos parada, a PATO ROCKO, se reuniu por um dia com o desfalque de Ian, que junto com Rodrigo, Rogério e Marina, formaram a última formação até então da banda, responsável pela gravação do ep “Tortuosa Travessia Dubitável”. A reunião se resumiu basicamente a uma passagem de som no mesmo dia da apresentação, na casa dos irmãos vibrato's, como de costume. Tocaram as 5, 6 primeiras músicas do cd, mais “A.L.C.A.”, “Sociedade” e “Alguns dos Condenados”, da demo. O que não podia faltar, em se tratando de uma reedição do que provavelmente será a última edição desse festival. Fora isso, cover de N.R.A., não me recordo o nome da música, mas a primeira música do cd “New Recovery” (cujo meu foi espatifado), fora algumas brincadeiras e tentativas, dentre elas “Sonho Médio” do Dead Fish, forte influencia, principalmente na época que Marcelo tocava. Mais alguma reunião pela frente? Só esperando pra ver...
Bem. Pensou que já acabou? Não esqueça que trata-se de um festival. Mesmo sem muita estrutura, ainda que não dê pra comparar com edições passadas. Quem vem agora? A banda anfitriã da festa, da qual Zamus faz(?) parte! Que agora está andando por terras argentinas. COSTELETAS DE FOGO. Mandaram um Rockabily representando uma nova fase da banda, com músicas novas e com um novo toque, diferente das músicas antigas, das quais algumas deixaram de tocar. Mudaram também de baixista. Entra Felipe, sai Diego (True Lovers). Covers: Stray Cats, Elvis? Não lembro, tem que perguntar a eles. Show de despedida. Agora estão a deus dará, não se sabe se continuarão, pararão, substituirão... enfim. Ah! E rolou também, no meio do show deles, participação da VIVENDO DO ÓCIO, tocando umas músicas próprias e cover do The Doors. Estavam por lá de bobeira, tocaram umas músicas. Acontecimento que também condiz com TDP´s passados.
Pra fechar a noite: THE FUTCHERS. Sem anúncio prévio e preenchendo lacunas deixadas por outras bandas que tocariam, mas por motivos diversos não o fizeram. Rolou músicas próprias do álbum até então virtual: “10 songs that will not change the world”. “Dead Butterflys”, “You´re so doney honey”, “My spell doesn´t work on you”, Buff Medways - Troubled Mind, etc... Rock´n Roll garajão, com performances subservivas de Mr. Bubute. Disseram até que ele tava falando outras línguas, depois de ter pulado na piscina do espaço, no clima frio e chuvoso que fazia naquele ainda início de madrugada de domingo.
Como puderam perceber nada pode parar a força de vontade. Chuva, foda-se! É o Troco do Pão, não seria uma mera chuva que tiraria o brilho desse estupendo festival. Feito nos moldes antigos, salvo o detalhe do ingresso, porém nada é tão fácil como antes. Bandas excelentes, tocando num clima sensacional, Alphaville e Punx sujos convivendo no respeito, ninguém agredindo ninguém, todo mundo com o intuito de se divertir, diferente do que Rodrigo citou, quero crer que esse Festival Troco do Pão não será a última edição e que rolará outra, quando tiver um motivo que valha a pena pra rolar.
Na Foto: PATO ROCKO
CONFIRAM OS LINKS DAS BANDAS QUE SE APRESENTARAM NO FESTIVAL:
http://www.myspace.com/thetruelovers
http://www.myspace.com/rotosrock
http://www.tramavirtual.com.br/charlie_chaplin
http://www.myspace.com/fracassadosdounderground
http://www.myspace.com/patorocko
http://www.myspace.com/costeletasdefogo
http://www.myspace.com/vivendodoocio
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=62512 (The Futchers)
http://www.myspace.com/thetruelovers
http://www.myspace.com/rotosrock
http://www.tramavirtual.com.br/charlie_chaplin
http://www.myspace.com/fracassadosdounderground
http://www.myspace.com/patorocko
http://www.myspace.com/costeletasdefogo
http://www.myspace.com/vivendodoocio
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=62512 (The Futchers)
Comentários
www.fotolog.net/the_futchers
www.myspace.com/thefutchers
ps.: Só deixando uma "correção": Tocamos 2 covers dos Buff Medways: Troubled Mind e Sally Sensation...e o correto é Dead Butterflies...só pra ficar tudo bunitim mermo...hehehehe
ps2.: Pena que num comentou sobre eu cantando e pedalando numa bicicleta ergométrica véia que tinha por lá...quem viu, viu-hehehehe.
VALEU VCS!!
Falou linguas! estilo pastor e crente insanaizi! heheheh
hehehe
eh pq n pude ver! n me deixaram!
perdi!
Gente, Faroeste Caboclo em menos de um minuto.. essa eu queria mto ver!
Valeu, Toma na Cara!
Bjo grandão. :)
pena que dormi no final aheoieahoae
Tô afim de ver da colé do som deles!
Queria ter visto Pato Rocko!!