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Entrevista com Gilberto Eloy (Frangote Records)


É com imenso prazer que faço essa entrevista com um dos caras mais legais do rock soteropolitano, Gilberto Eloy. Além de tocar em bandas como Los Canos - http://www.myspace.com/loscanos - e Cissa Guimarães - http://www.myspace.com/cissaguimaraes -, Gil mantém, juntamente com dois amigos, o selo Frangote Records - http://www.fotolog.com.br/frangoterecords -, um dos poucos selos/distros que ainda estão na ativa nessa cidade. Por conta disso se faz salutar uma entrevista com esse rapaz, que com todo seu bom humor e carisma ainda persiste em por sua banquinha nos shows.

1. Como começou a Frangote Records?


Gil: Rapaz... em princípio tivemos a idéia, eu, Jan e Boris. Logo depois Dimmy, que na época era do Honkers, também entrou no lance, ficou um tempinho bem curto e foi trabalhar com Big. Na primeira época, esse tempo aí, saíram 3 ep´s juntos, que foi o primeiro da Declinium, o do Honkers (da menina na janela) e o Los Canos (meu hobby é te amar). Ah, tinha um também, do Los Canos, antes de todos esses daí (sonhos de um guitarrista ou conto do menino que queria ser poser), tinha até esquecido dele, um ep que tinha “mercadologia”, “tudo que não serve pra nada” e uns covers, Roberto Carlos, etc. Também não lembro se o da Disgraça saiu como Frangote Records, não tenho certeza. Como a idéia partiu dos três, eu posso falar por mim, como começou pra mim. Há muito tempo atrás, na velha Bahia, quando eu era bem jovem, tinham as lojas de cd Coringa e Colé Merma. Minhas tardes mais alegres na época, era quando eu ia pra lá, filava aula pela tarde e ia com Ismar pra esses lugares, comprava, a duras penas, cd´s do Misfits, Black Flag (comprei um ep caríssimo na época, que nem comigo ta mais), etc. Ia pros festivais da época tipo Garage Rock, não sei o que, e a primeira coisa que eu fazia era ir na banquinha de CDs, as vezes eu ia só porque ia ter banquinha, era 80% da graça pra mim, guardar dinheiro pra comprar os CDs, ou só olhar, que já era alguma coisa, descobria ótimas coisas. Big sempre botava banquinha e eu adorava, queria comprar tudo e não podia. Fabiano fazia lá no quilombo dele uns ótimos eventos, com fanzine anarquista e uns excelentes CDs, nunca consegui comprar todos que quis, nem cd, nem fanzine. Esses dois eram minha “influência”, eu achava importante banquinha de cd nos shows, sempre adorei. Aí, um belo dia, eu vendi minha guitarra (já que não estava tocando mais na época) e comprei tudo de cd com Mozine, e dei o pontapé inicial da distro, porque eu gostava e pra divulgar as bandas que agente “lançava” em cd-r, já que ninguém ia querer lançar cd da Disgraça, por exemplo.


2. De lá pra cá, o que mudou?

Gil: Mudou tudo. Cd tá acabando, as bandas tão piorando, os shows estão ruins, aquela conversa bem ranzinza, mas é um pessimismo meu. Nunca ganhamos dinheiro, nem no início, quanto mais agora, mas isso era esperado, demais até. Aliás, mentira. Teve um show de Pitty na concha, que ficamos responsáveis pelo stand, e nesse dia agente ganhou um dinheirinho de comissão das coisas que vendeu, esse dia foi bom. Não lembro de nenhum outro dia que ganhamos dinheiro. Mas enfim, está cada dia menos rentável (como se isso importasse), agente ficou mais velho, portanto, menos besta e mais esperto (o que não muda nada), e no final das contas eu fico sentado lá no stand bebendo e rindo muito dos micos que ocorrem nos shows de rock em geral, conclui que adoro ficar sentado/quieto em shows de rock. Nessa época de Pitty, tinha Michelle, que também era da Frangote, que dava uma boa força pra gente, vendia bem, tinha persuasão, diferente de mim, por exemplo, mas aí ela foi embora pra São Paulo e sobramos eu, jan e Boris, outra vez.


3. A Frangote no longo desses anos vem lançando diversas bandas e distribuindo mais outra pancada de bandas undergrounds do Brasil, tudo no esquema DIY, qual a importância para você de você mesmo lançar as bandas, num esquema mais simples, sem ser por exemplos lançamentos em larga escala, como fazem as majors?

Gil: Esse lance da distro eu adoro e não sei o porquê, acho muito importante, desde jovem como falei lá em cima. Então, se eu gosto, sempre dou um jeito de que role de acontecer, boto dinheiro pra rolar, o que ganho eu invisto, carrego a mala pesada de CDs, etc. O lance de lançar as bandas, é porque as que curtimos, a princípio, ninguém ia querer lançar, então façamos nós, pra que exista o negócio. Na verdade, se tivesse alguém pra fazer por mim, sem me cobrar nada (lógico), eu ia achar massa, mas como não tem... Quanto à importância disso, sei lá, quanto menos gente envolvida nas coisas melhor, ego de “artista” é foda, então façamos nós mesmos, com pouca gente envolvida, de forma simples, e a coisa funciona de forma mais amena, mais agradável, ego de “roqueiro” é muito pior do que o ego de qualquer carreira profissional normal dessas aí.

4. Nesse esquema de lançamento há um contato maior entre selo e banda, tudo é feito com um carinho e cuidado maior? Qual o seu relacionamento com as bandas que lança? Qual critério para lançamento?

Gil: Geralmente em 99% dos casos, é banda de gente que conhecemos ou tocamos, então o “carinho”, se podemos chamar assim, é sempre dedicado e o mesmo pra todos, lógico, que tudo dentro das possibilidades da vida normal que levamos, a regra é essa, ou pelo menos tentamos que seja. O critério é ser banda que gostemos e achemos que valha a pena (lógico), ser um lance simples e sem maiores stress´s (lógico, somos desprovidos, de dinheiro e paciência), e que não existam a princípio melhores opções pra banda do que a Frangote, porque se tem um caminho mais promissor ou melhor, que sigam esse, porque, no frigir dos ovos, somos bem moles, bem lentos, tem cd da frangote que acaba e eu fico com preguiça de fazer mais, uma pessoa decadente mesmo, por exemplo, tipo cd do Viados que saiu agora, acabou os CDs e eu nem fiz mais, é só fazer uma cópia e desenhar uma pica em cima do cd, não tem mistério, mas ainda sim eu protelo pra fazer, todo errado, nego vai pros festival aí agora, me pede cd e eu nem tenho mais.

5. As bandas costumam enviar materiais para serem lançados ou distribuídos?

Gil: Nego manda, via Email, Orkut, My Space, essas coisas, mas esses artistas aí, não vão rolar nunca, porque nunca tem nada haver com a proposta do selo (sim, temos uma proposta, uma “identidade”). O que rola mesmo, de verdade, é banda de gente próxima a nós, que já sabe como trabalhamos (pffff), e sabe mais ou menos o que pode rolar.


6. Explique como é essa rede de contato, se ela realmente existe, entre selos e bandas do Brasil, e do mundo?

Gil: O pouco contato que tive com selos, mesmo, de verdade, foi através dos festivais que eu ia, em grande maioria com a Los Canos, quando eu era “artista” do rock. Aí você pega contato mesmo, troca CDs, manda pelo correio depois, etc. O contato pessoal nesses casos aí, salvo exceções de muita identificação musical/artística, são 100% do esquema de rede de contato. Quando o Los Canos tocava no nordeste, eu sempre levava CDs pra vender e montar stands também nos festivais, e isso era ótimo, eu sempre conseguia bons CDs, tipo o cd do Pangaio, que é uma banda do Rio Grande do Norte, excelente, que, depois de 2 anos, me foi enviado o cd, valeu a pena a espera. E no mundo, sei lá, o cd do Los Canos saiu também por um ótimo selo do Japão, de Rafael, rapaz gente boa, isso é o máximo de contato internacional que tive, melhor eu ser honesto e falar isso, do que prometer coisas mirabolantes malucas, aliás, agente tava querendo espalhar um boato da turnê do Cissa Guimarães na Europa, mas é mentira, viu? Quando ouvir isso, não acredite.


7. Quais os lançamentos mais recentes da Frangote?

Os três mais recentes:

Gil: - Jonas (Ep “Pacheco”): Excelente, ótima banda, rock da porra, alto nível. No que se refere a eles, Boris é o responsável, e está trabalhando muito bem, o show de lançamento foi animal, tudo lindo, os caras estão tocando com uma boa regularidade, tudo certo, Boris tá fazendo tudo certo na minha visão.[ http://www.myspace.com/conjuntojonas ]
- Glauco Neves e sua Orquestra Elegante (Ep): Eu amo esse artista. Foi o primeiro cd da Frangote Records que conseguimos patrocínio para fazer, inacreditável, prova viva da evolução, quem patrocinou foi a “Líder Autopeças (71 3377-2613)”, por favor, compre peças pro seu carro lá, é sério. Artista maravilhoso, romântico, sentimental, tudo certo. [ http://www.myspace.com/glauconeves ]
- Viados (Ep “Calma, Boris”): Uma bela porcaria, bubblegum de quinta categoria. Mas vale o preço do cd, custa 2 r$.


8. Qual banda ou artista você queria lançar pelo selo?

Gil: Tinha uma banda chamada Necrófilos, que era ótima, que eu e Boris queríamos fazer, mas não rolou não sei porque cargas d´água, o rapaz que cantava, Ernani, era ótimo, bom mesmo, era um Misfits bem arrombado, eu adorava, lamento muito essa ausência. Eu queria ter lançado alguma coisa da Mercy Killing- http://www.myspace.com/mercykillingbr -, do meu ídolo e referência de baixista, música e vida Léo Barzi, um vinilzininho 7 polegadas, sei lá. O livro de poemas que Ismar (Joílson) lançou, “Poema de Minuto”, eu queria ter feito, mas pelo menos demos apoio via “Frangote Books”, ele talvez faça um livro de ficção, se eu pudesse fazer, seria ótimo. As coisas de André Mendes, por mim eu lançava tudo, ele tá gravando um cd novo ótimo. Mas enfim, são ótimos artistas, e eu enquanto empresa fonográfica estragaria tudo (Boris e Jan trabalham certo, isso é bem óbvio pra todos, eu que estragaria mesmo), além de não ter a verba que esses artistas merecem ou necessitam, uma pena, fico torcendo pra que arrumem ótimas coisas. Ah sim, isso é da MINHA cabeça, talvez isso não fosse unânime entre os outros dois, possivelmente não seria, o que tornaria mais impossível ainda esses lançamentos.


9. Além de lançamentos e distribuição de CDs/Discos e materiais literários, quais outras atividades são desenvolvidas pelo selo? Festivais? Eventos?

Gil: É basicamente a distro, os lançamento em cd-r por enquanto, e uns eventos bem idiotas que fazemos vez ou outra, tipo final do ano, e isso tem um lado bom, pois os eventos tem uma identidade e dá pra você prever mais ou menos o que vai rolar. O Woodstock Favela que fazíamos era ótimo, eu adorava, em especial as palestras, mas a lei seca acabou com qualquer possibilidade do evento rolar novamente, pois rolava lá longe, e por mais que a turma seja consciente (será?), 90% das pessoas bebem e dirigem, por tanto, seria fadado ao fracasso. Teve um evento muito legal da Frangote, que eu não estava aqui (infelizmente), que foi no miss modular, se não me engano com A Sangue Frio, Cissa Guimarães, Honkers, Djs, etc. Se não foi o último show, foi um dos últimos shows de lá da Miss Modular. Eu tava no Rio, com a Los Canos, num evento da revista Capricho (muito bom), onde tinha um artista lá, que era o Cauã da novelinha Malhação na época, que ficava escondido no banheiro masculino fumando cigarro, escondido das meninas criancinhas que estavam lá atrás dele, fumando escondido pra dar bom exemplo, fiquei rindo muito lá, adorei. Voltando ao tema, temos inúmeras idéias pra fazer eventos da Frangote, mas falta verba e tempo, mas deixe estar, vai que um dia eu fico rico.


10. Além de você, a Frangote é composta por Boris e Jan, não é isso? Como é o relacionamento de vocês, e como é administrar um negócio a três, é mais complexo do que sozinho?

Gil: Sim, o relacionamento é ótimo, eles são homens maravilhosos, Boris tá trabalhando certíssimo e é gato, Jan é um gênio, ganha dinheiro com lance de rock, impressionante, mente empreendedora da porra, eu tou lá na faculdade de Direito, nada haver da porra, e vejo umas meninas dizendo que vão pra Festa Nave- http://festanave.wordpress.com/ -, aí eu paro e penso “tem que ir mesmo, pra Jan ganhar dinheiro”. Administrar (pfff) com essas pessoas é ótimo, eu só tenho a ganhar.


11. A pergunta que não quer calar, com todo esse boom dos downloads, essa queda absurda na venda de cds, inclusive no underground, porque ainda continuar com o selo?

Gil: Eu (Gilberto) faço porque gosto e acho necessário que tenha, pois com certeza ainda existem moleques idiotas como eu era e sou, atrás das mesmas coisas que eu ia atrás, podem existir menos, mas existem. Mas na verdade não vale a pena continuar com o selo não, analisando friamente não vale não, é uma auto-sabotagem mesmo.


12. Existem consumidores ainda para esse tipo de mídia (CDs)?

Gil: Isso aí acabou, não rola mais, não existe rentabilidade. É coisa de um gato pingado ou outro, bem abestalhado, prensar mil CDs virou luxo pra poucos no underground, a exceção é essa, em 90% dos casos é por paixão, porque vai perder dinheiro, e até os punks, não gostam de perder dinheiro. Os mais entusiastas podem dizer; “Ah, mas a banda de fulaninho é um sucesso, ele vende 2000 mil cds, todo mundo compra, a banda é ótima, viaja pelo Brasil todo, nhenhemnhemnhemnhem”, tudo isso aí é conversa de jornalista. Isso aí é pra poucos com MUITA sorte e MUITO talento, e mais uma soma de uma infinidade de fatores. Vai ver a vida que as pessoas dessas muitas bandas de “sucesso” levam, e analise se é bom mesmo, se você quer isso pra você, ainda mais pra classe média que é a maioria do rock “rentável”, que 90% vive com pai e mãe em apartamento. Bicho, eu vejo um monte de jovem aí deslumbrado com o “sucesso” de suas bandas, se jogando por aí, indo viver na cidade grande, cheirando cocaína, tadinhos, tão perdendo uns 5 anos de faculdade, aí daqui a pouco engravida uma menina, se fode, etc. Voltando ao foco da questão, nego tá prensando CDs com vários selos juntos, prensando um cd só, tentando distribuir o prejuízo ou diminuir, daqui a pouco nem isso vai rolar mais. Uma volta do vinil era uma boa, pois é um souvenir que o rock da classe média gosta, e aí podia ser um pouquinho mais rentável, mas é só um palpite.


13. Além do selo e das bandas que toca/tocou, quais são suas outras atividades? E como faz para conciliar tudo isso?

Gil: Sou estudante de Direito, igualzinho a todos os outros, que tem que estudar muito pra se formar, estagiar bastante, etc, etc. Sou formado em Publicidade e Propaganda (curso de artista, roqueiro, gente madura), e é lógico, me fodi, podia ficar escrevendo umas dez páginas aqui falando mal do curso e da galera Cult que faz, mas vou lhe poupar disso. Como hoje em dia eu estou bem menos envolvido com o rock do que já fui, a conciliação é bem simples, 95% do tempo e da semana é pro Direito, e 5% que sobra eu faço essas palhaçadas, mas a idéia é que fique nos 2 a 1 %, coisa de final de semana mesmo, de domingo, só pra descontrair. Uma vez o baterista Bacalhau, do Autoramas, virou pra mim e disse: “Priorize as prioridades”, que é até uma música de B. Negão eu acho, aí eu parei e pensei: “Poxa, é mesmo!”. Umas coisas bem bestas, que tão bem na cara da gente, e às vezes a ficha demora de cair.


14. Falando em suas bandas, quais bandas atualmente estão na ativa?

Gil: Na ativa, estão a Cissa Guimarães - http://www.myspace.com/cissaguimaraes - (que faz 1 ou 2 shows por ano, super tranquilão, no stress, uma maravilha, adoro, liberdade artística, participem do tributo CACIQUE ao Cissa Guimarães), Glauco Neves e sua Orquestra Elegante (banda mesmo, lançou ep agora, muito sentimento), e Viados (coisa de gente otária, já tem 15 músicas do novo cd, com versões de Rewinders e Turbonegro, talvez gravemos esse ano ainda, nem show fez).


15. Você ainda acredita?

Gil: Não mesmo. Faço essas coisas aí de farra. Ainda bem que eu não acredito.


16. Deixe um último recado para os leitores do blog, divulgue o selo...enfim fique a vontade para largar o doce.

Gil: Valeu Dudu, o meu recado é que ao invés de ficar ouvindo rock, a galera vá estudar pra ser alguém na vida, sério mesmo, arrumar profissão boa, porque quando ficar mais velho vai ser uma merda, tempo perdido da porra. Mano Brown fala isso nas músicas dele, estudar, respeitar o pai e a mãe, a negada deveria ouvir isso cheque mesmo, federal. Vou parar de escrever que ta muito grande já.

Comentários

Fernando disse…
Gostei p/ caralho dessa entrevista! Ficou foda mermo!
E obrigado ao entrevistado pela contribuição p/ q eu tenha o disco do Guizado em minha coleção! =)
x Toma na Cara x disse…
Pow Fernandinho valeu!!!!!!E a Frangote sempre tem coisa boa em sua banquinha, por exemplo eu adquiri depois de anos a minha demo da Sociedade3Oitão!
Ismar Nascimento disse…
Heheh, belas palavras do amigo gil!
x Toma na Cara x disse…
Ismar, outra lenda viva!
x Toma na Cara x disse…
Como o rapaz comentou no post errado, estou remanejando na íntegra pra o post correto:

Mr.Sandman disse...
Olá Gil,

Muito bacana seu comentário sobre mim. Fico muito feliz em saber que fiz algo que marcou alguém que entende da bagaça.

Tudo de bom.

Abraços

Ernani
Rocha
Marcos disse…
Espero que no final ele tenha sido irônico.
x Toma na Cara x disse…
Marcos, não espero nada de niguem. Faça o seu que cada qual faz o seu como acha melhor.
Anônimo disse…
falou até algumas coisas interessantes, mas no final falou merda. esse aí não soube "viver" o rock. perca de tempo?? só se foi pra ele, que não soube conciliar as coisas. um frustrado querendo frustrar outros. mas é isso... boa sorte pra ele num bom emprego e que seja um brilhante advogado que perdeu tempo com o rock.
Bingo Brasa disse…
Todo mundo quer usar tóxico e ser rock star, mas sentar na minha tindola ninguém quer!
Anônimo disse…
Porra...imagine se os jovens forem seguir esse conselho.
O que vai acontecer com o rock?
x Toma na Cara x disse…
Anomimo 1: Viva o rock de sua maneira, cada qual sabe do seu cada qual. Agora pelo menos tenha coragem de assinar seus posts revoltadinhos, porque na boa isso de comentar anônimo é coisa de cuzão.


Bingo Brasa: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anonimo 2: Pior do que estar é díficil ficar.
Gabriel disse…
Eu conheci Gil quando ele tocava na banda Los Canos e o discurso dele sempre foi exatamente esse. Então não se pode falar que seja coisa de alguem frustado! É coisa de gente realista. Rock é diversão pra 99% das pessoas, mas tem gente que não vê isso. Esses sim serâo os frustrados! Abraço.
Eduardo disse…
É, sempre tem uns afetadinhos para nos fazer dar risadas.

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