Demorou um pouco, mas valeu muito à pena. Um dos rappers contemporâneos que tenho maior respeito e admiração, nos concedeu uma entrevista onde, como de costume, o cara larga a real, sem massagem e sem fazer médica com ninguém. É com prazer que trago nesta 1ª edição de 2010 a entrevista com o MC DAGANJA! Boa Leitura.
1. Tudo bem? Como o blog é bastante ligado ao hardcore e ao rock underground gostaria que você se apresentasse para galera que possívelmente ainda não conhece seu trabalho?
R: Salve rapaziada, Sou Daganja rapper baiano, filho do samba-duro de bairro, no rap passei por alguns grupos mas os mais lembrados pela rapaziada é Testemunhaz – http://tramavirtual.com.br/testemunhaz - e o Afrogueto – http://myspace.com/afrogueto -, hoje faço shows com meu Projeto entitulado de Daganja mesmo, divulgando o Cd “Entre versos e prosas” lançado no mês novembro de 2008. Aproveita quem não saca e já acessa logo o myspace pra já ir escutando o som enquanto ler a entrevista, valeu! http://www.myspace.com/mcdaganja
2. Sei que antes do seu projeto solo você era um dos vocais da excelente Afrogueto e lembro vagamente de você na Testemunhaz, além dessas bandas quais outras você participou?
R: Na musica começei com a Banda reggae Ideal, ai veio a Marreta, um grupo de Samba chamado de Grupo Sereno, nessas toquei percussão. No rap foi CDP(Conexão dos perifericos), Verbo de malandro, Stereo e fui um dos Mc's do Mote durante um tempo.
3. Além da sua carreira solo se dedica a algum outro projeto?Banda?
R: Atualmente tou colando com o MiniStereoPublico e estou desenvolvendo um projeto com uma banda mas pra uns shows diferentes que tamo afim de fazer.
4. Como você começou no rap?
R: Acho que a linguagem escrachada da ruas, as gírias, na verdade é a mesma linguagem do Samba-duro, só que de forma mas agressiva, o estilo rebelde sempre chama atenção dos jovens, ouvi algumas coisas como DMN, Racionais, MRN mas o que me chamou atenção mesmo foi o Sistema Negro, pô foi uma puta inspiração pra mim começar logo a tentar umas rimas.
5. Rangell A.K.A. Blequimobiu tocou na lendária Sem Acordo antes de por banda de rap; Robson "Veio", Fernando Gomes e Robson Caldas têm bandas de hardcore e fazem parte da Arterisco - http://www.myspace.com/coletivoarterisco -, banda de rap; Dimak também vem da velha escola do hardcore, ou seja, a muito tempo há uma certa ligação entre hardcore e rap, porém sempre foi meio discreta. Hoje em dia percebo está havendo uma integração maior entre a galera do hardcore e do rap, tem rango vegan e tem shows com bandas de hardcore e rap juntas, o que você acha disso?
R: A ligação de seres humanos em prol de coisas positivas é sempre interessante. O Hardcore e o rap tão juntos das antigas, isso pelo mundo todo. Hoje é maior a ligação acho que pelo amadurecimento das pessoas na visão de que os estilos musicas nenhum deve nada ao outro, todo mundo tem sua história. E as parcerias musicas entre estilos diferentes têm que existir sim, se rola uma identificação entre as pessoas. Eu na verdade tou com a maior saudade de tocar num show de Hardcore, nunca mais me chamaram, rsrsrsrs.
6. Falando em união de estilos, você recentemente gravou duas faixas com a banda de pagode Psirico, como foi que rolou o convite?
R: O Marcio Victor é uma grande musico, referência musical pra mim das antiga, O Jorginho e o Magary tinham feito uma música pra ele que fala de vocês se auto valorizar por ter cabelo duro, ser negão, coisas assim...entrei com uma parte de Rap. Mostraram a ele, que já sacava meu som, ele acompanha a parada saca vários grupos daqui man, tá ligado quem faz e quem fala. Depois dessa música fizemos outra, e sempre que nos batemos produzimos algo.
7. E o que as pessoas envolvidas com o rap acharam dessa sua participação, rolaram muitas críticas ou foi de boa?
R: Rola muita critica sim man, rolam várias pessoas que curtem em alta, pessoas até que eu achava que não iriam curtir se amarram. Mas eu nunca me importei com o que as pessoas iriam pensar não saco? Fui sabendo o que quero, sou Rapper o Marcio canta axé, pagode. E quero levar minha música para o povo, num importa se é pagodeiro, axezeiro, sertanejo, regueirro, rockeiro. Sou um rapper, e levo rap para as pessoas, música, poesia. E mostro que somos profissionais como eles, e que eles têm que me pagar como profissional, e eles me escutam, como escutam as grandes estrelas da música, porque sentem verdade na linguagem e na atitude, sou do gueto mas tô lá, falando do meu jeito, falando pelo os meus , sendo quem eu sou.
Tambem só real até o fim com ou sem dim, dim, mas se ele que vir! Que venha,rsrsrsrs.
8. O que você acha do atual cenário do hiphop em Salvador?
R: A cada dia que passa mais profissional em vários aspectos, nas produções musicais, nas levadas, nas poesias, na postura, nos eventos. Alguns grupos investem em sí, equipamentos, cobram cachê, fazem parcerias. Acho que tudo sempre aconteceu de forma natural aqui saca? Isso é importante porque se constrói um alicerce e da mais segurança à cena.
9. No começo de suas apresentações solo era apenas você, Léo Souza e Dj, hoje em dia tem uma verdadeira gang no palco. Tem metais, percussão, 2 DJs...porque resolveu convocar essa galera toda?
R: Os Dj`s sempre foram dois desde o começo, DjLeandro e Dj índio ambôs fazem do coletivo de dj`s (Vitrola 71), Léo Souza é um Cantor solo do R&B, fizemos uma temporada juntos, hoje ele se dedica a gravação do seu cd. Então hoje tenho como base os dj`s, o percussionista Kinhones, e o trombonista Itamar Manchinha. Cheguei até a fazer uns shows com o violão e dois percussionistas, mas a base do trabaho hoje é essa.
10. Como se deu a gravação do CD "Entre versos e prosas"? O processo de composição? Você já tinha todas as músicas prontas e foi apenas gravar?
R: Não tinha nada pronto, realmente eu sentei com o Dj Leandro falei que tava com idéias novas e como o Afrogueto estava parado aquele era o momento da gente meter mão. Trabalhamos o disco no período de 11 meses, foi um momento meu em que realmente, eu me centrei pra fazer isso mesmo; acordava e dormia com isso. Gravei umas coisas no Freedomsoul, e gravei umas coisas no Coro de Rato Prod. E a mixagem foi toda no Coro de Rato Studio.
11. Na faixa "Tem que ser guerreiro" você diz: "Por você gangueiro", o que é ser gangstar pra você?
R: Gangastar no rap é quem fala de crime, mulheres e dinheiro e coisas assim, pelo menos esse foi o estereótipo criado nem sei por quem. Gangueiro na minha rima falo de maloqueragem, de viver como gosta independente de opiniões, mas que os gangastars, os crentes, os macumbeiros, as putas e viados também fazem parte, afinal todos nós temos que enfrentar nossas guerras né?
12. Ainda em relação ao Cd "Entre versos e prosas", quais foram as participações neste CD? E como foi que rolaram os convites, são pessoas mais chegadas a você?
R: O cd conta com produções de DjLeandro e Armeng(FreedonSoul Rec.), e do Rapper Finado(Coro de Rato Studio) , nas rimas tem participação de Joca (Mc do grupo In.vés – http://myspace.com/inves ), Cuban Dog um rapper de Cuba, Oz do (Afrogueto), Léo Souza, Fall(Set1), Sereno (Loquaz - http://www.myspace.com/loquaz ), Dimak (http://myspace.com/dimak071) e Freeza da Banda (Oquadro - http://myspace.com/oquadro).
13. "Não tem ajuda de porra nenhuma do governo, de porra nenhuma de movimento negro, muito menos de movimento branco, não tem ONG parcêro, não tem coletivo nenhum, aqui somos nós por nós mesmo". Comente sobre essa frase sua? Pra você é importante que as pessoas comecem a se movimentar elas mesmas ao invés de esperar que outros façam por elas?
R: Claro broder!, a nossa vida é guiada por nós mesmo, as decisões pra nossos caminhos têm que ser nossa. Não sou filiado a Movimento nenhum, nada contra saca?, mas EU falo de mim, num sou filiado a porra niuma dessas ai man. Se o governo quer pagar um cachê pra eu tocar numa praça ou num trio eu quero sim man, quero ser pago pelo meu trabalho é claro. E quero dizer também que enquanto fica um monte gente ai esperando uma gravadora ou uma ONG bancar seu Cd, ou seu trabalho seja ele qual for, eu vou construindo o meu junto as pessoas que pensam em se movimentar com eu. FAÇA ACONTEÇER BRODER!
14. O que últimamente você tem ouvido?
R: Ultimamente tenho escutado muita musica baiana como Magary BlackSemba, Peu Meurrey, Lazzo Matumbi, Jau Peri, Semente da Paz e Olodum. Me amarro em um salsa e num bom samba-duro. Coisas lá do bairro.
15. E o que gostaria de indicar aos leitores do blog para que ouçam?
R: Escutem o que faz bem para seus ouvidos, para sua mente, o que você realmente escuta e te leva pra outro lugar, seja o que for: rock, reggae, pagode, axé, Rap, Cúduro, vão ser feliz família!
16. Gostaria que deixasse um recado final pra galera que tá lendo essa entrevista e divulgasse seu CD pra quem ainda não tem.
R: Pô galera, a parada é sincera, rimo o que gosto, canto o que eu gosto, se você se identifica, chega junto mesmo nos shows canta comigo que é lindo de ver, se num curte de boa, vamo nós respeitar e viver em paz cada um na sua. E quem ainda num tem o disco e quer baixar clica aqui oi: http://daganja.blogspot.com/2009/08/daganja-entre-versos-e-prosas.html
E TAMUNIDO!
É isso aê, tamujunto!!!! Valeu mesmo Daganja por ter topado essa entrevista, foi um prazer ter um cara como você colaborando com o Tomanacara, máximo respeito.
Pra quem se interessou em baixar o CD “Entre versos e prosas” e curtiu, segue um brinde cortesia do Mc Daganja, a MP3 da música “Outra Vida”, que conta com a participação de Léo Souza, essa faixa não está no CD “Entre Versos e Prosas” e pode ser baixada no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/185176690/cb1b17d3/Daganja_e_Leo_Souza_-_Outra_Vi.html
1. Tudo bem? Como o blog é bastante ligado ao hardcore e ao rock underground gostaria que você se apresentasse para galera que possívelmente ainda não conhece seu trabalho?
R: Salve rapaziada, Sou Daganja rapper baiano, filho do samba-duro de bairro, no rap passei por alguns grupos mas os mais lembrados pela rapaziada é Testemunhaz – http://tramavirtual.com.br/testemunhaz - e o Afrogueto – http://myspace.com/afrogueto -, hoje faço shows com meu Projeto entitulado de Daganja mesmo, divulgando o Cd “Entre versos e prosas” lançado no mês novembro de 2008. Aproveita quem não saca e já acessa logo o myspace pra já ir escutando o som enquanto ler a entrevista, valeu! http://www.myspace.com/mcdaganja
2. Sei que antes do seu projeto solo você era um dos vocais da excelente Afrogueto e lembro vagamente de você na Testemunhaz, além dessas bandas quais outras você participou?
R: Na musica começei com a Banda reggae Ideal, ai veio a Marreta, um grupo de Samba chamado de Grupo Sereno, nessas toquei percussão. No rap foi CDP(Conexão dos perifericos), Verbo de malandro, Stereo e fui um dos Mc's do Mote durante um tempo.
3. Além da sua carreira solo se dedica a algum outro projeto?Banda?
R: Atualmente tou colando com o MiniStereoPublico e estou desenvolvendo um projeto com uma banda mas pra uns shows diferentes que tamo afim de fazer.
4. Como você começou no rap?
R: Acho que a linguagem escrachada da ruas, as gírias, na verdade é a mesma linguagem do Samba-duro, só que de forma mas agressiva, o estilo rebelde sempre chama atenção dos jovens, ouvi algumas coisas como DMN, Racionais, MRN mas o que me chamou atenção mesmo foi o Sistema Negro, pô foi uma puta inspiração pra mim começar logo a tentar umas rimas.
5. Rangell A.K.A. Blequimobiu tocou na lendária Sem Acordo antes de por banda de rap; Robson "Veio", Fernando Gomes e Robson Caldas têm bandas de hardcore e fazem parte da Arterisco - http://www.myspace.com/coletivoarterisco -, banda de rap; Dimak também vem da velha escola do hardcore, ou seja, a muito tempo há uma certa ligação entre hardcore e rap, porém sempre foi meio discreta. Hoje em dia percebo está havendo uma integração maior entre a galera do hardcore e do rap, tem rango vegan e tem shows com bandas de hardcore e rap juntas, o que você acha disso?
R: A ligação de seres humanos em prol de coisas positivas é sempre interessante. O Hardcore e o rap tão juntos das antigas, isso pelo mundo todo. Hoje é maior a ligação acho que pelo amadurecimento das pessoas na visão de que os estilos musicas nenhum deve nada ao outro, todo mundo tem sua história. E as parcerias musicas entre estilos diferentes têm que existir sim, se rola uma identificação entre as pessoas. Eu na verdade tou com a maior saudade de tocar num show de Hardcore, nunca mais me chamaram, rsrsrsrs.
6. Falando em união de estilos, você recentemente gravou duas faixas com a banda de pagode Psirico, como foi que rolou o convite?
R: O Marcio Victor é uma grande musico, referência musical pra mim das antiga, O Jorginho e o Magary tinham feito uma música pra ele que fala de vocês se auto valorizar por ter cabelo duro, ser negão, coisas assim...entrei com uma parte de Rap. Mostraram a ele, que já sacava meu som, ele acompanha a parada saca vários grupos daqui man, tá ligado quem faz e quem fala. Depois dessa música fizemos outra, e sempre que nos batemos produzimos algo.
7. E o que as pessoas envolvidas com o rap acharam dessa sua participação, rolaram muitas críticas ou foi de boa?
R: Rola muita critica sim man, rolam várias pessoas que curtem em alta, pessoas até que eu achava que não iriam curtir se amarram. Mas eu nunca me importei com o que as pessoas iriam pensar não saco? Fui sabendo o que quero, sou Rapper o Marcio canta axé, pagode. E quero levar minha música para o povo, num importa se é pagodeiro, axezeiro, sertanejo, regueirro, rockeiro. Sou um rapper, e levo rap para as pessoas, música, poesia. E mostro que somos profissionais como eles, e que eles têm que me pagar como profissional, e eles me escutam, como escutam as grandes estrelas da música, porque sentem verdade na linguagem e na atitude, sou do gueto mas tô lá, falando do meu jeito, falando pelo os meus , sendo quem eu sou.
Tambem só real até o fim com ou sem dim, dim, mas se ele que vir! Que venha,rsrsrsrs.
8. O que você acha do atual cenário do hiphop em Salvador?
R: A cada dia que passa mais profissional em vários aspectos, nas produções musicais, nas levadas, nas poesias, na postura, nos eventos. Alguns grupos investem em sí, equipamentos, cobram cachê, fazem parcerias. Acho que tudo sempre aconteceu de forma natural aqui saca? Isso é importante porque se constrói um alicerce e da mais segurança à cena.
9. No começo de suas apresentações solo era apenas você, Léo Souza e Dj, hoje em dia tem uma verdadeira gang no palco. Tem metais, percussão, 2 DJs...porque resolveu convocar essa galera toda?
R: Os Dj`s sempre foram dois desde o começo, DjLeandro e Dj índio ambôs fazem do coletivo de dj`s (Vitrola 71), Léo Souza é um Cantor solo do R&B, fizemos uma temporada juntos, hoje ele se dedica a gravação do seu cd. Então hoje tenho como base os dj`s, o percussionista Kinhones, e o trombonista Itamar Manchinha. Cheguei até a fazer uns shows com o violão e dois percussionistas, mas a base do trabaho hoje é essa.
10. Como se deu a gravação do CD "Entre versos e prosas"? O processo de composição? Você já tinha todas as músicas prontas e foi apenas gravar?
R: Não tinha nada pronto, realmente eu sentei com o Dj Leandro falei que tava com idéias novas e como o Afrogueto estava parado aquele era o momento da gente meter mão. Trabalhamos o disco no período de 11 meses, foi um momento meu em que realmente, eu me centrei pra fazer isso mesmo; acordava e dormia com isso. Gravei umas coisas no Freedomsoul, e gravei umas coisas no Coro de Rato Prod. E a mixagem foi toda no Coro de Rato Studio.
11. Na faixa "Tem que ser guerreiro" você diz: "Por você gangueiro", o que é ser gangstar pra você?
R: Gangastar no rap é quem fala de crime, mulheres e dinheiro e coisas assim, pelo menos esse foi o estereótipo criado nem sei por quem. Gangueiro na minha rima falo de maloqueragem, de viver como gosta independente de opiniões, mas que os gangastars, os crentes, os macumbeiros, as putas e viados também fazem parte, afinal todos nós temos que enfrentar nossas guerras né?
12. Ainda em relação ao Cd "Entre versos e prosas", quais foram as participações neste CD? E como foi que rolaram os convites, são pessoas mais chegadas a você?
R: O cd conta com produções de DjLeandro e Armeng(FreedonSoul Rec.), e do Rapper Finado(Coro de Rato Studio) , nas rimas tem participação de Joca (Mc do grupo In.vés – http://myspace.com/inves ), Cuban Dog um rapper de Cuba, Oz do (Afrogueto), Léo Souza, Fall(Set1), Sereno (Loquaz - http://www.myspace.com/loquaz ), Dimak (http://myspace.com/dimak071) e Freeza da Banda (Oquadro - http://myspace.com/oquadro).
13. "Não tem ajuda de porra nenhuma do governo, de porra nenhuma de movimento negro, muito menos de movimento branco, não tem ONG parcêro, não tem coletivo nenhum, aqui somos nós por nós mesmo". Comente sobre essa frase sua? Pra você é importante que as pessoas comecem a se movimentar elas mesmas ao invés de esperar que outros façam por elas?
R: Claro broder!, a nossa vida é guiada por nós mesmo, as decisões pra nossos caminhos têm que ser nossa. Não sou filiado a Movimento nenhum, nada contra saca?, mas EU falo de mim, num sou filiado a porra niuma dessas ai man. Se o governo quer pagar um cachê pra eu tocar numa praça ou num trio eu quero sim man, quero ser pago pelo meu trabalho é claro. E quero dizer também que enquanto fica um monte gente ai esperando uma gravadora ou uma ONG bancar seu Cd, ou seu trabalho seja ele qual for, eu vou construindo o meu junto as pessoas que pensam em se movimentar com eu. FAÇA ACONTEÇER BRODER!
14. O que últimamente você tem ouvido?
R: Ultimamente tenho escutado muita musica baiana como Magary BlackSemba, Peu Meurrey, Lazzo Matumbi, Jau Peri, Semente da Paz e Olodum. Me amarro em um salsa e num bom samba-duro. Coisas lá do bairro.
15. E o que gostaria de indicar aos leitores do blog para que ouçam?
R: Escutem o que faz bem para seus ouvidos, para sua mente, o que você realmente escuta e te leva pra outro lugar, seja o que for: rock, reggae, pagode, axé, Rap, Cúduro, vão ser feliz família!
16. Gostaria que deixasse um recado final pra galera que tá lendo essa entrevista e divulgasse seu CD pra quem ainda não tem.
R: Pô galera, a parada é sincera, rimo o que gosto, canto o que eu gosto, se você se identifica, chega junto mesmo nos shows canta comigo que é lindo de ver, se num curte de boa, vamo nós respeitar e viver em paz cada um na sua. E quem ainda num tem o disco e quer baixar clica aqui oi: http://daganja.blogspot.com/2009/08/daganja-entre-versos-e-prosas.html
E TAMUNIDO!
É isso aê, tamujunto!!!! Valeu mesmo Daganja por ter topado essa entrevista, foi um prazer ter um cara como você colaborando com o Tomanacara, máximo respeito.
Pra quem se interessou em baixar o CD “Entre versos e prosas” e curtiu, segue um brinde cortesia do Mc Daganja, a MP3 da música “Outra Vida”, que conta com a participação de Léo Souza, essa faixa não está no CD “Entre Versos e Prosas” e pode ser baixada no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/185176690/cb1b17d3/Daganja_e_Leo_Souza_-_Outra_Vi.html
Comentários
Muito foda, muito mesmo, bom ver a porra se espalhando.
O link do Loquaz que tá errado, é http://www.myspace.com/loquaz
Abs
Um Só Caminho...
Um só caminho...