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Cobertura: Calistoga (RN) em Salvador



Texto: Andrei Junquilho

Fotos: Nina Guerra

Noite fria, prometia muita chuva, porém fomos surpreendidos com o céu aberto e mais uma vez não fomos surpreendidos com atrasos costumeiro em  nossa cidade, não? Evento marcado para às 21:00 h, e 21:00 h foi quando o som estava sendo montado. Tudo bem que não é um bicho de sete cabeças armar a aparelhagem, mas venhamos e convenhamos que seria bom que tudo aqui começasse no horário, disciplinando o público e forçando com que estes chegassem cedo aos shows, pois a cidade sofre de vários problemas, problemas estes que vão do transporte à sua geografia.
Pois bem! Deixemos tais discussões para outro momento e vamos ao show. 
Primeira banda a se apresentar foi a Jonashttp://www.myspace.com/conjuntojonas -, grupo que conta com ex-membros de bandas representativas no cenário baiano, tais como: Contenda, Los Canos e A Sangue Frio. Executam um stoner rock com vitalidade de um estivador norte-americano beberrão. Haja fôlego e haja fígado! Não sou um exímio conhecedor das canções da Jonas, mas sei que no repertório constam faixas do seu EP intitulado “Pacheco”. Uma boa pedida para quem curte Hellacopters, QOTSA, Kyuss e Fu Manchu. Bem ensaiado, composições com acordes simples, mas com um feeling surpreendente.



Passado o show dos Jonas "Brothers", surge a banda potiguar Calistogahttp://tramavirtual.uol.com.br/artistas/calistoga -. Confesso que nunca havia escutado, mas por comentários boca a boca percebi que a moçada curtia muito mais a fase inicial da banda, mas era preciso conferir algo para opinar, e foi com apenas um show que pude conferir a qualidade técnica da banda. Se eles são detentores de uma boa qualidade técnica, deixam a desejar no quesito performance. Achei a banda bem presa, talvez pelo público se manter um pouco preso e tímido. O batera é o menos acanhado e sua empolgação fez ceder a pele do bumbo, dando uma atrasada mínima no show dos caras. Creio que a duração das músicas seja fator principal para certa monotonia, tanto da banda quanto do público, ou quem sabe o fato da moçada de SSA que conhecia a banda curtir mais a vibe e as composições da fase antiga. No final rola uma coisa meio noise, com ruídos, microfonias, dissonâncias bem Mars Volta. Será que os caras são fãs os caras?




Findada a apresentação do quinteto potiguar, surge a banda mais falida da cidade (PEREIRA, DILL - Salvador 2012). Na verdade ao contrário do que Dill falou no mic, os caras fazem parte do hall dos queridinhos da moçada descolada de Salvador. Por que será? Será que é a sociabilidade e carisma do "grande cretino" Vicente? Showzinho melhor do que o anterior, coverzinho do At The Drive In com participação do vocalista do Calistoga, que por sinal soltou-se mais do que na execução das músicas de sua própria banda, e como sempre no final uma sessão "pedidos do publico". Eu tinha feito um pedido do Colligere que foi atendido, Nilinho fez um pedido da música dos capixabas do Dead Fish, diga-se por sinal bem antigo (lê-se desde shows de Idearium e TDP), qual é a música que Nilinho pedia sempre? Não precisa revelar, né? e Por fim "Micamel" faz um pedido para os caras de uma Música do Green Day. Pedido mais que atendido. Fabão assume o baixo, Rogério a guitarra e os caras disparam um arsenal de músicas do trio norte-americano que iam desde “Basket Case” a “She”, passando por “When I Come around”. No final Fabão deixa o baixo e alguém do público, que não sei quem era, assume-o executando com os caras mais duas canções que também não me recordo. Sim, só pra frisar os “caras” citados são eles: Charlie Chaplin http://www.tramavirtual.com.br/charlie_chaplin -.

Tudo bem Dudu, você pode até estar pensando que sou um colaborador sequelado, que nunca lembra dos set’s das bandas, das pessoas que frequentam os shows, das participações especiais, dos covers, dos nomes das bandas e etc., mas você pode ficar orgulhoso por eu, juntamente com Doriva, não deixar calar uma dúvida que pairava os ares do Rio Vermelho: Quem ali naquele show não gostava de você, Patrão? Se bem que não perguntávamos dessa maneira.
É isso!!! Fico por aqui com a satisfação de ter cumprido meu papel, apesar de todos os pesares.


Comentários

Anônimo disse…
A resenha da gastação do fim foi maior do que a das apresentações das bandas! heauheaui

El Gran Cretin
Eduardo disse…
Então pelo visto as gastações foram mais interessantes que os shows.
Anônimo disse…
acho que o pessoal gostou mais da gastação mesmo!

Granel Cretinado
Andrei disse…
PElo menos eu gostei mais da gastação.

Aqui é Gozolândia!
Jorge Ramiro disse…
Eu também tenho uma banda de rock e às vezes tenho recitais em outros distritos. No início, eu estava triste por deixar o meu cachorro sozinho em minha casa, mas eu comprei uma caixa de transporte cachorro e ele viaja tranquilo.

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