
Texto: Tom Siq e xDudux
E tem início mais uma noite de batalha cover no Groove. Dessa vez, o duelo é entre EUA e Reino Unido, trazendo dois ícones dos anos 90: Nirvana e Oasis, as bandas que trouxeram o rock n´roll básico de volta às paradas de seus respectivos países de origem.
Do lado britânico da coisa, temos a banda Starla, que sempre transforma a casa em uma grande farra britpop, com presença de palco apaixonada, setlist inteligente e até o suporte ao Manchester City, tudo remetendo aos antigos shows da saudosa banda dos irmãos Gallagher.
Apesar de ultimamente, terem apresentado um show mais tranqüilo, (fato, inclusive, que tem atraído um público bastante eclético) trazendo cada vez mais das baladas pomposas da banda, o início do show foi repleto de porradas, como a clássica “Morning Glory”. Porém, quem dominou mesmo foram as babas como “Little By Little” e o primeiro presentinho da noite: “Stand By Me”, do Be Here Now, disco que marca o fim da era britpop, sendo um tanto renegado das últimas turnês da banda.
Por falar em fim do britpop, parece que o show foi mesmo direcionado à fase pós-Cool Britannia do grupo, trazendo à tona, inclusive, o principal single do seu derradeiro disco, “Falling Down” e a incrível performance do baterista Zak Starkey, que nesta, chupa a fantástica linha de bateria criada por seu pai Ringo Starr em “Tomorrow Never Knows” dos Beatles, linha esta reproduzida com maestria pelo batera da Starla, deixando a platéia de boca aberta. Mais um ponto pra eles!
Mas a noite não teve só fim de carreira. O início da carreira solo dos ex-integrante também se fez presente. Apesar do guitarrista/vocalista Ted ter ostentado uma bela camiseta do Beady Eye, fazendo com que todos criassem expectativas para uma “Four Letter Word” da vida, foi Noel que se fez presente. Ted anunciou o single “A.K.A... What A Life!”como a melhor a “melhor música de 2011”, colocando a casa finalmente abaixo com sua pegada indie/dançante.
O que difere o cover da Starla da modinha de covers de SSA é que aqui o trabalho é feito de fã para fã, apresentando um repertório que passa longe da visão comercial, sempre esperto e interessante, conseguindo aliar o gosto pessoal dos músicos, a opinião do público, que já tem bastante intimidade com os integrantes da banda e ainda se dar ao luxo de trazer ótimas surpresas. Aliás, dessa vez, a grande surpresa não poderia ter sido melhor, sendo esta guardada mesmo para o último momento do show: a maravilhosa versão que o Oasis fez para “Cum On Feel The Noize” (escreve assim mesmo!), dos seus ídolos do Slade, banda Glam nascida no fim da década de 60 adotando linguajar e visual skinhead que pode ser vista como o ingrediente que adicionado aos Beatles compõe a base para a sonoridade que fez o Oasis se destacar dentre as outras bandas de britpop.
Bela “carta na manga” do Oasis Cover para deixar todos extasiados com a terra da Rainha, numa noite em que ainda traria a maior banda estadunidense dos anos 90. Indico.
Cheers
É sempre bom ter um especialista em Oasis aqui no blog, assim dá pra tirarmos uma chinfra nessa merda aqui. Mas a ostentação musical acaba aqui! Tom representou e muito no leriado acima, mas vamos pra sujêra. Sujeira essa que se assemelha muito com a banda que vamos falar agora, Nirvana!
O Nirvana foi uma banda bastante influente na cultura rocker dos anos 90’ e teve seu fim trágico com o suicídio do vocal/guitarrista Kurt Cobain, porém mesmo após anos do término da banda a mesma ainda mantém uma influência marcante nos jovens de todo o mundo e das mais variadas vertentes do rock.
Confesso ter ficado surpreso em saber que os caras da Maglore mandavam muito bem no Nirvana, porque assim parece fácil tirar cover dos caras pois as notas são simplórias, em sua grande maioria, entretanto o difícil é conseguir captar a essência da banda e pelo que vi os muleques conseguiram esse feito. A vibe do show também estava bem noventista, a galera na roda, empolgada com as canções, a grande maioria do álbum mais aclamado do Nirvana, o Nervermind, o vocal/guitarra escaldando tudo na distorção, coisa linda de se ver e de se ouvir. Pontos negativos do show, talvez o excesso de músicas no Nevermind, um álbum que na minha opinião não é o melhor do Nirvana e é o mais clichê, pontos positivos: O vocal do mulequinho é muito parecido com o de Kurt Cobain, fiquei impressionadíssimo, ainda mais porque na Maglore o timbre é diferente e o melhor da noite, os caras não tocaram “Smells Like Teen Spirit”, perfeito! Mais perfeito ainda foi o combinado como Dj Pinguim, dee jay residente da casa, quando do final da apresentação dos caras ele de pronto colou a versão original de “Smells Like Teen Spirit”, casou certinho.
Mais uma noite de casa cheia no Groove Bar, o som bom e as bandas com uma qualidade impressionante nos covers. Gostaríamos de agradecer ao Groove Bar pelas cortesias concedidas ao Tomanacara.
E tem início mais uma noite de batalha cover no Groove. Dessa vez, o duelo é entre EUA e Reino Unido, trazendo dois ícones dos anos 90: Nirvana e Oasis, as bandas que trouxeram o rock n´roll básico de volta às paradas de seus respectivos países de origem.
Do lado britânico da coisa, temos a banda Starla, que sempre transforma a casa em uma grande farra britpop, com presença de palco apaixonada, setlist inteligente e até o suporte ao Manchester City, tudo remetendo aos antigos shows da saudosa banda dos irmãos Gallagher.
Apesar de ultimamente, terem apresentado um show mais tranqüilo, (fato, inclusive, que tem atraído um público bastante eclético) trazendo cada vez mais das baladas pomposas da banda, o início do show foi repleto de porradas, como a clássica “Morning Glory”. Porém, quem dominou mesmo foram as babas como “Little By Little” e o primeiro presentinho da noite: “Stand By Me”, do Be Here Now, disco que marca o fim da era britpop, sendo um tanto renegado das últimas turnês da banda.
Por falar em fim do britpop, parece que o show foi mesmo direcionado à fase pós-Cool Britannia do grupo, trazendo à tona, inclusive, o principal single do seu derradeiro disco, “Falling Down” e a incrível performance do baterista Zak Starkey, que nesta, chupa a fantástica linha de bateria criada por seu pai Ringo Starr em “Tomorrow Never Knows” dos Beatles, linha esta reproduzida com maestria pelo batera da Starla, deixando a platéia de boca aberta. Mais um ponto pra eles!
Mas a noite não teve só fim de carreira. O início da carreira solo dos ex-integrante também se fez presente. Apesar do guitarrista/vocalista Ted ter ostentado uma bela camiseta do Beady Eye, fazendo com que todos criassem expectativas para uma “Four Letter Word” da vida, foi Noel que se fez presente. Ted anunciou o single “A.K.A... What A Life!”como a melhor a “melhor música de 2011”, colocando a casa finalmente abaixo com sua pegada indie/dançante.
O que difere o cover da Starla da modinha de covers de SSA é que aqui o trabalho é feito de fã para fã, apresentando um repertório que passa longe da visão comercial, sempre esperto e interessante, conseguindo aliar o gosto pessoal dos músicos, a opinião do público, que já tem bastante intimidade com os integrantes da banda e ainda se dar ao luxo de trazer ótimas surpresas. Aliás, dessa vez, a grande surpresa não poderia ter sido melhor, sendo esta guardada mesmo para o último momento do show: a maravilhosa versão que o Oasis fez para “Cum On Feel The Noize” (escreve assim mesmo!), dos seus ídolos do Slade, banda Glam nascida no fim da década de 60 adotando linguajar e visual skinhead que pode ser vista como o ingrediente que adicionado aos Beatles compõe a base para a sonoridade que fez o Oasis se destacar dentre as outras bandas de britpop.
Bela “carta na manga” do Oasis Cover para deixar todos extasiados com a terra da Rainha, numa noite em que ainda traria a maior banda estadunidense dos anos 90. Indico.
Cheers
É sempre bom ter um especialista em Oasis aqui no blog, assim dá pra tirarmos uma chinfra nessa merda aqui. Mas a ostentação musical acaba aqui! Tom representou e muito no leriado acima, mas vamos pra sujêra. Sujeira essa que se assemelha muito com a banda que vamos falar agora, Nirvana!
O Nirvana foi uma banda bastante influente na cultura rocker dos anos 90’ e teve seu fim trágico com o suicídio do vocal/guitarrista Kurt Cobain, porém mesmo após anos do término da banda a mesma ainda mantém uma influência marcante nos jovens de todo o mundo e das mais variadas vertentes do rock.
Confesso ter ficado surpreso em saber que os caras da Maglore mandavam muito bem no Nirvana, porque assim parece fácil tirar cover dos caras pois as notas são simplórias, em sua grande maioria, entretanto o difícil é conseguir captar a essência da banda e pelo que vi os muleques conseguiram esse feito. A vibe do show também estava bem noventista, a galera na roda, empolgada com as canções, a grande maioria do álbum mais aclamado do Nirvana, o Nervermind, o vocal/guitarra escaldando tudo na distorção, coisa linda de se ver e de se ouvir. Pontos negativos do show, talvez o excesso de músicas no Nevermind, um álbum que na minha opinião não é o melhor do Nirvana e é o mais clichê, pontos positivos: O vocal do mulequinho é muito parecido com o de Kurt Cobain, fiquei impressionadíssimo, ainda mais porque na Maglore o timbre é diferente e o melhor da noite, os caras não tocaram “Smells Like Teen Spirit”, perfeito! Mais perfeito ainda foi o combinado como Dj Pinguim, dee jay residente da casa, quando do final da apresentação dos caras ele de pronto colou a versão original de “Smells Like Teen Spirit”, casou certinho.
Mais uma noite de casa cheia no Groove Bar, o som bom e as bandas com uma qualidade impressionante nos covers. Gostaríamos de agradecer ao Groove Bar pelas cortesias concedidas ao Tomanacara.
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