Continuando a saga roqueira em pleno carnaval, nosso querido amigo Rodrigo Gagliano expõe suas considerações sobre a Segunda-Feira e penúltimo dia de Festival Palco do Rock 2010.
Segunda-feira atípica, mesmo em se tratando de época de carnaval. Terceiro dia de Palco do Rock. Banda de abertura: BUSTER - http://myspace.com/0buster0 -. Quando cheguei, a banda já tinha tocado, mas tive informações, inclusive pelos próprios caras da banda, que foram bastante prejudicados. Som mal operado já é de praxe (salvo raras exceções) nesse tipo de festival, então nem vale ressaltar, mas houve uma história que o pessoal do Korzus arrumou a bateria que estava disponível para todos os dias do evento e disseram que ninguém mais mexeria nela. Pelo que entendi, a produção do PDR foi correr atrás de uma terceira bateria, já que o Korzus, por usar uma configuração heavy metal de dois bumbos e x tambores, ja tinha reservado 2 para sua apresentação. Além disso, parece que uma corda do baixo partiu, perderam ainda mais tempo, enfim, tocaram uma media de apenas 5, 6 músicas e muito provavelmente não conseguiram transmitir aos presentes, a qualidade que podemos ouvir nas gravações da banda.
DAVI ZEW - http://myspace.com/davizew -, por motivos de força maior ou menor, não pude apreciar essa apresentação.
FIDDY (PE) - http://myspace.com/fiddyrapariga -. Banda irreverente e um tanto diferenciada das outras, não pelo som, que constitui-se de um rock basicamente pesado, mas pelas letras abobalhadas, "uniformes" com direito a gravatas amarelas e um integrante inusitado que não tocava nenhum instrumento nem cantava, apenas "dançava". Momento de descontração, refrões como "você não me pega cara de cueca", "mete a cabeça na parede" e coisas do tipo. Ao contrário desse lado "besta" da banda, a parte musical se fazia mais séria, muito bem executada.
A história desta se confunde com a história do palco rock. Tanto pela idade, quanto ao fato de alguns integrantes estarem envolvidos na produção do festival. Mais de 15 anos de estrada, tocando um hardcore "crossover" como costumam se auto-intitular, a ULO SELVAGEM - http://myspace.com/uloselvagem - parecia estar mais inspirada que ano passado, mas ainda achei uma apresentação bem morna, com um nível bem médio. Foi a banda que antecedeu a grande atração da noite.
Com a bateria, motivos de confusão, devidamente localizada no centro do palco (que esse ano deu a impressão de estar bem maior), entram eles, diretamente de São Paulo, KORZUS - http://myspace.com/korzus -. Nessa hora, o local estava repleto de roqueiros de preto e headbangers furiosos e ansiosos pela destruição que estava por vir. Conheci a banda através de um cover em um cd de tributo ao Olho Seco, mais precisamente uma versão da música "Lutar, Matar", onde transformaram esse clássico punk em um quase-new-metal, me passando é claro, uma má impressão da banda. Mas ao contrário desse fato esdrúxulo, o show foi uma verdadeira rajada de "bate-estacas", um "paco paco" atrás do outro. Trash Metal de primeira, com o som elevado a um nível de qualidade bem superior aos anteriores. O público parecia ao mesmo tempo, saciado e sedento. Senão me engano tocaram o cover do Slayer que as bandas tentam arriscam com a intro, mas, que quase sempre não passam disso.
Logo em seguida, outros paulistas de um outro segmento de rock com peso e velocidade: AGROTÓXICO - http://myspace.com/agrotoxicohc - Show enérgico, músicas bem executadas, o som permaneceu com uma qualidade acima da média, talvez tenham contado com a ajuda de algum técnico de som do Korzus, já que pareceu se tratar de bandas amigas! O guitarrista parecia meio desanimado, não sei se é o jeito dele mesmo, mas fez sua parte de forma competente apesar de não ter demonstrado externamente muita disposição, e apesar também, de ter cantado algumas músicas. Um vocal agressivo que lembrava bastante o de Fábio Olho Seco, que já excursionou com os caras em uma turnê européia e gravaram um disco com regravações de clássicos do Olho Seco (Fábio e Agrotóxico). Nessa hora o público tinha diminuído bastante, mas o clima foi de agitação e agressividade musical.
ELIPÊ - http://myspace.com/elipe - "Resenhista filadaputa, não viu essa também não?", nãããão! Não vi, nem sou resenhista. Estou aqui do mesmo jeito que você vai pra cozinha fazer um miojo quando não tem outra coisa pra comer e nem por isso você vira cozinheiro! Não se desagrade, apena "mude de canal". Bom, essa vai ficar pra próxima também.
Da banda a seguir, pena não poder fazer uma rasgação de seda. THE HONKERS - http://myspace.com/thehonkers -, terceira apresentação nessas três últimas edições do PDR. Receberam de tabela um resquício da confusão ocorrida nesse mesmo dia mais cedo (já mencionada), além de apenas conseguirem aquecer os motores nas três últimas do repertório, numa seqüência de músicas porradeiras e enérgicas. Ou seja, quando o verdadeiro potencial Honkeriano começou a despontar, a apresentação teve que ser encerrada devido ao curto tempo que cada banda tinha a disposição. Apesar disso, só encerraram de verdade após uma capela de "I Wanna be Sedated" do Ramones, apenas cantada pelo vocalista Bubute, acompanhado por alguns dos presentes que antes clamavam por "Hey, Ho, Let´s Go!"
Voltando ao clima de metal porradeiro, uma banda local, KETER - http://myspace.com/keterband -. Porrada do início ao fim, pena que dessa vez não só no sentido figurado. Por algum motivo (ou com a falta dele mesmo), alguns policiais entraram na "roda" descendo a madeira, causando alvoroço. Logo em seguida novamente, dessa vez se concentrando em alguém específico que até hoje, quando lembro, questiono como uma pessoa pode sobreviver a tanta porrada de cacetete daquele jeito. Bom, voltando a apresentação em questão, eu já tinha conferido outras ou outra em alguma(s) oportunidade e tinha visto que a banda tem apreço pelo que faz. Só fiz constatar e me impressionar com a quantidade de pessoas que voltaram a lotar a frente do palco, quase tanto como na hora de Korzus, levantando de fato, bastante poeira. Fica a pergunta, onde essa patota toda se esconde nessas horas?
Segunda-feira atípica, mesmo em se tratando de época de carnaval. Terceiro dia de Palco do Rock. Banda de abertura: BUSTER - http://myspace.com/0buster0 -. Quando cheguei, a banda já tinha tocado, mas tive informações, inclusive pelos próprios caras da banda, que foram bastante prejudicados. Som mal operado já é de praxe (salvo raras exceções) nesse tipo de festival, então nem vale ressaltar, mas houve uma história que o pessoal do Korzus arrumou a bateria que estava disponível para todos os dias do evento e disseram que ninguém mais mexeria nela. Pelo que entendi, a produção do PDR foi correr atrás de uma terceira bateria, já que o Korzus, por usar uma configuração heavy metal de dois bumbos e x tambores, ja tinha reservado 2 para sua apresentação. Além disso, parece que uma corda do baixo partiu, perderam ainda mais tempo, enfim, tocaram uma media de apenas 5, 6 músicas e muito provavelmente não conseguiram transmitir aos presentes, a qualidade que podemos ouvir nas gravações da banda.
DAVI ZEW - http://myspace.com/davizew -, por motivos de força maior ou menor, não pude apreciar essa apresentação.
FIDDY (PE) - http://myspace.com/fiddyrapariga -. Banda irreverente e um tanto diferenciada das outras, não pelo som, que constitui-se de um rock basicamente pesado, mas pelas letras abobalhadas, "uniformes" com direito a gravatas amarelas e um integrante inusitado que não tocava nenhum instrumento nem cantava, apenas "dançava". Momento de descontração, refrões como "você não me pega cara de cueca", "mete a cabeça na parede" e coisas do tipo. Ao contrário desse lado "besta" da banda, a parte musical se fazia mais séria, muito bem executada.
A história desta se confunde com a história do palco rock. Tanto pela idade, quanto ao fato de alguns integrantes estarem envolvidos na produção do festival. Mais de 15 anos de estrada, tocando um hardcore "crossover" como costumam se auto-intitular, a ULO SELVAGEM - http://myspace.com/uloselvagem - parecia estar mais inspirada que ano passado, mas ainda achei uma apresentação bem morna, com um nível bem médio. Foi a banda que antecedeu a grande atração da noite.
Com a bateria, motivos de confusão, devidamente localizada no centro do palco (que esse ano deu a impressão de estar bem maior), entram eles, diretamente de São Paulo, KORZUS - http://myspace.com/korzus -. Nessa hora, o local estava repleto de roqueiros de preto e headbangers furiosos e ansiosos pela destruição que estava por vir. Conheci a banda através de um cover em um cd de tributo ao Olho Seco, mais precisamente uma versão da música "Lutar, Matar", onde transformaram esse clássico punk em um quase-new-metal, me passando é claro, uma má impressão da banda. Mas ao contrário desse fato esdrúxulo, o show foi uma verdadeira rajada de "bate-estacas", um "paco paco" atrás do outro. Trash Metal de primeira, com o som elevado a um nível de qualidade bem superior aos anteriores. O público parecia ao mesmo tempo, saciado e sedento. Senão me engano tocaram o cover do Slayer que as bandas tentam arriscam com a intro, mas, que quase sempre não passam disso.
Logo em seguida, outros paulistas de um outro segmento de rock com peso e velocidade: AGROTÓXICO - http://myspace.com/agrotoxicohc - Show enérgico, músicas bem executadas, o som permaneceu com uma qualidade acima da média, talvez tenham contado com a ajuda de algum técnico de som do Korzus, já que pareceu se tratar de bandas amigas! O guitarrista parecia meio desanimado, não sei se é o jeito dele mesmo, mas fez sua parte de forma competente apesar de não ter demonstrado externamente muita disposição, e apesar também, de ter cantado algumas músicas. Um vocal agressivo que lembrava bastante o de Fábio Olho Seco, que já excursionou com os caras em uma turnê européia e gravaram um disco com regravações de clássicos do Olho Seco (Fábio e Agrotóxico). Nessa hora o público tinha diminuído bastante, mas o clima foi de agitação e agressividade musical.
ELIPÊ - http://myspace.com/elipe - "Resenhista filadaputa, não viu essa também não?", nãããão! Não vi, nem sou resenhista. Estou aqui do mesmo jeito que você vai pra cozinha fazer um miojo quando não tem outra coisa pra comer e nem por isso você vira cozinheiro! Não se desagrade, apena "mude de canal". Bom, essa vai ficar pra próxima também.
Da banda a seguir, pena não poder fazer uma rasgação de seda. THE HONKERS - http://myspace.com/thehonkers -, terceira apresentação nessas três últimas edições do PDR. Receberam de tabela um resquício da confusão ocorrida nesse mesmo dia mais cedo (já mencionada), além de apenas conseguirem aquecer os motores nas três últimas do repertório, numa seqüência de músicas porradeiras e enérgicas. Ou seja, quando o verdadeiro potencial Honkeriano começou a despontar, a apresentação teve que ser encerrada devido ao curto tempo que cada banda tinha a disposição. Apesar disso, só encerraram de verdade após uma capela de "I Wanna be Sedated" do Ramones, apenas cantada pelo vocalista Bubute, acompanhado por alguns dos presentes que antes clamavam por "Hey, Ho, Let´s Go!"
Voltando ao clima de metal porradeiro, uma banda local, KETER - http://myspace.com/keterband -. Porrada do início ao fim, pena que dessa vez não só no sentido figurado. Por algum motivo (ou com a falta dele mesmo), alguns policiais entraram na "roda" descendo a madeira, causando alvoroço. Logo em seguida novamente, dessa vez se concentrando em alguém específico que até hoje, quando lembro, questiono como uma pessoa pode sobreviver a tanta porrada de cacetete daquele jeito. Bom, voltando a apresentação em questão, eu já tinha conferido outras ou outra em alguma(s) oportunidade e tinha visto que a banda tem apreço pelo que faz. Só fiz constatar e me impressionar com a quantidade de pessoas que voltaram a lotar a frente do palco, quase tanto como na hora de Korzus, levantando de fato, bastante poeira. Fica a pergunta, onde essa patota toda se esconde nessas horas?
NA FOTO: THE HONKERS
Comentários
haudsiahsiduahsdiuahd
O show do Korzus e da Keter foram fodas!!!!Pagaypau!!!!
mas teve bons momentos...
thilindão capa do batman demais!!! muita biiiike!!! hehehe :)
Porém achei mágico o final do show, acappella do The Ramones, foda demais!!!!!A galera também foi show acompanhando, de longe um dos melhores momentos do festival, assim como ver o Korzus escaldando no Slayer e a Keter no Sepultura...foda demais!!!!
eu li pra vc o set...
ps.: rogério tira onda de punque doido e numa jam q fiz com ele, tripa e rodrigo o safado queria tocar as baladinhas...baladinha é massa pra tocar...heheehhe.
: /
Rogério é putinha...
"O 4º dia", filme de terriiir com a participação de Isobel Campbell e Mark Lanegan, dirigido por Zira Cornelius Monkkes!
"O 4º dia", filme de terriiir com a participação de Isobel Campbell e Mark Lanegan, dirigido por Zira Cornelius Monkkes!
"O 4º dia", filme de terriiir com a participação de Isobel Campbell e Mark Lanegan, dirigido por Zira Cornelius Monkkes!
Quarto dia já já apertando sua mente.
Eu prefiro ficar falando merda na internet, procurar emprego cansa demais.